O comandante do Verdão fez elogios ao goleiro Jailson, responsável por defesas fundamentais, mas elegeu o atacante como grande destaque alviverde.

– Ao longo da sua carreira, o Keno sempre foi o jogador de válvula de escape. Muitas vezes ele se posicionava de forma muito aberta para receber a jogada da vitória pessoal. É importante saber flutuar mais, mas quando a bola chegar na sua posição é o momento de usar a habilidade. Jailson fez um grande jogo porque fez defesas importantes, mas para mim o diferencial da nossa vitória foi o Keno. Fez um jogo em alto nível. Ele contribuiu defensivamente e se tornou um jogador agressivo – disse o treinador.

Na visão de Roger, o clássico teve dois tempos com estratégias diferentes. Apesar da vantagem que dá ao Palmeiras a possibilidade de empatar na terça-feira, com a torcida a favor, o técnico vê o confronto aberto.

– Hoje temos uma vantagem de empate. É um placar mínimo que garante uma vantagem importante. Porém, o que vimos no clássico é que o Santos não desistiu em nenhum momento e buscou o empate e por consequência a virada. Conseguimos com intensidade segurar o ímpeto. Caminhamos 50%, mas falta a outra metade – disse.

Roger também falou sobre o efeito suspensivo que permitiu a atuação de Jailson no clássico. Ele havia sido suspenso por três jogos em julgamento no começo da semana pela jogada em que cometeu pênalti em Renê Junior, do Corinthians, além das declarações dadas após o clássico, ainda pela primeira fase do estadual, com críticas à arbitragem.

– Era importante ter o efeito suspensivo, porque o Jailson vinha bem. Mas o Jailson tem sido titular desde o começo do ano. Foi muito importante, fez jus ao esforço que fizemos – afirmou Roger.