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Por Joanna de Assis e Martín Fernandez — Miami, EUA

A Conmebol pretende manter o formato das eliminatórias mesmo diante da possibilidade de aumento no número de participantes já para a Copa do Mundo de 2022, no Catar, de 32 para 48. O desejo da Confederação Sul-Americana é conservar a fórmula atual, com as 10 seleções jogando entre si em turno e returno.

A diferença, óbvio, é que a partir de agora os seis primeiros colocados da América do Sul se classificariam diretamente para a Copa do Mundo, enquanto o sétimo jogaria a repescagem - as famigeradas 6,5 vagas. Antes, eram 4,5 vagas: quatro iam direto para o Mundial, e o quinto jogava a repescagem.

Brasil terminou em primeiro lugar nas últimas eliminatórias — Foto: Pedro Martins/Mowa Press

A ideia da Conmebol é, ao menos, manter essa fórmula nas eliminatórias das duas próximas Copas: de 2022, cuja possibilidade de ter 48 participantes é grande; e de 2026, esta sendo a primeira edição com o inchaço já garantido.

As eliminatórias sul-americanas começam em março de 2020 e vão até novembro de 2021.

Nível de competitividade preocupa

A aprovação do Conselho da Fifa para o inchaço na próxima Copa do Mundo também ligou um alerta na Conmebol no que diz respeito ao nível de competitividade das eliminatórias. A preocupação da entidade sul-americana é para que, com o aumento no número de vagas de quatro para seis, as seleções não tirem o pé da disputa.

Ficou definido, portanto, que a Conmebol vai trabalhar nos próximos anos para convencer suas 10 confederações a convocarem seus principais jogadores até as últimas rodadas em nome da atratividade do evento, que é o que assegura patrocinadores. Um dos argumentos que serão utilizados é de que a colocação nas eliminatórias reflete diretamente no ranking de seleções da Fifa, este usado no momento de definir as cabeças de chave no sorteio da Copa.

Participam das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo Brasil, Argentina, Uruguai, Colômbia, Paraguai, Equador, Venezuela, Bolívia, Chile e Peru.

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