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Por Edgard Maciel de Sá e Hector Werlang — Rio de Janeiro


Os jogadores do Fluminense adotaram, nos últimos meses, uma postura de solidariedade para com os funcionários do clube, que, sem receber salário, enfrentam dificuldades financeiras. Atletas pagaram contas e emprestaram dinheiro aos trabalhadores que recebem menos no intuito de amenizar os contratempos causados pela crise econômica nas Laranjeiras.

A situação não é tratada de forma pública pelos jogadores, afinal, eles não têm o interesse de fazer publicidade do tema. Como a única preocupação é com o bem estar dos funcionários, temem que o caso possa ser interpretado como uma ação de marketing pessoal.

Grupo tricolor enfrenta atraso salarial — Foto: Lucas Merçon/Fluminense FC

Porém, com a intensificação da crise, a ajuda passou a única forma de amenizar o problema. Atletas já pagaram contas de energia elétrica e gás assim como emprestaram dinheiro para compra de alimentos e transporte.

Faxineiros e seguranças, por exemplo, que recebem menos, foram beneficiados pela ação. A direção do Fluminense, mais de uma vez, reiterou o compromisso de regularizar os débitos e afirmou estar trabalhando para resolver a pendência o mais rápido possível.

O atraso dos funcionários é de dois meses (CLT) - quem recebe menos de R$ 4 mil tem um mês sem receber. Os jogadores estão com dois meses (CLT) e três meses de direitos de imagem. O saldo total da dívida é de aproximadamente R$ 10 milhões.

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