TIMES

Por GloboEsporte.com — Rio de Janeiro

Agência Estado

A vitória do Bahia sobre o Fluminense por 3 a 2 na Arena Fonte Nova foi marcada por lances polêmicos que contaram com a intervenção da arbitragem de vídeo, comandada por Emerson de Almeida Ferreira.

Central do Apito no jogo Bahia 3 x 2 Fluminense

Central do Apito no jogo Bahia 3 x 2 Fluminense

Aos 13 minutos do 2º tempo, o VAR chamou o juiz Igor Junio Benevenuto para avisar de toque de mão de Gilberto dentro da área. O árbitro revisou o lance e anotou a penalidade.

Agenor defendeu a cobrança realizada pelo atacante Gilberto, do Bahia, mas o VAR acusou que o goleiro se adiantou. Após revisar o vídeo na cabine, Benevenuto mandou voltar a cobrança e ainda expulsou Agenor pelo segundo cartão amarelo.

O juiz manda o pênalti voltar porque Agenor se adiantou na cobrança. O goleiro é expulso. 20' 2ºT.

O juiz manda o pênalti voltar porque Agenor se adiantou na cobrança. O goleiro é expulso. 20' 2ºT.

Foi a primeira vez no Brasil que o VAR foi utilizado para mandar um pênalti ser cobrado novamente em razão de adiantamento do goleiro.

Árbitro Igor Junio Benevenuto em Bahia x Fluminense — Foto: MARCELO MALAQUIAS/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO

Na Central do Apito, o comentarista de arbitragem Sandro Meira Ricci afirma que o árbitro de vídeo acertou nos dois lances:

- O adiantamento foi muito claro. O goleiro do Fluminense não fica com pelo menos um pé na linha, como prevê a regra. O adiantamento prevê cartão amarelo. Como ele já tinha tomado um amarelo antes do pênalti, foi expulso corretamente.

- Em relação ao pênalti. Bem marcado. O Gilberto vê que vai perder a disputa com o Gilberto do Bahia e coloca o braço intencionalmente.

Sandro Meira Ricci disse que o árbitro de campo, Igor Junio Benevenuto, deveria ter visto e marcado os lances, em vez de precisar da ajuda do VAR:

- Ambos os lances deveriam ter sido observados pelo árbitro de campo. O VAR teve que entrar e corrigir.

Mais do ge