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Por Tossiro Neto — Brasília, DF


Gustavo Gómez e Gatito Fernández são companheiros de seleção paraguaia — Foto: Tossiro Neto

Assim que o árbitro reviu sua decisão com ajuda do VAR e marcou pênalti para o Palmeiras, no último sábado, Gustavo Gómez caminhou até a área, pegou a bola e assumiu a cobrança. Mesmo que do outro lado, no gol do Botafogo, estivesse o conterrâneo Gatito Fernández, que o conhece muito bem.

Antes de superar o colega de seleção paraguaia (com o qual disputará a Copa América) e garantir a vitória por 1 a 0 em Brasília, o zagueiro palmeirense ainda precisou driblar a tradicional pressão psicológica de outros jogadores da equipe carioca.

– Isso é normal (risos), tem muita pressão – disse o jogador, que já tinha achado graça da catimba mesmo em campo.

– O Gatito é meu companheiro na seleção. Então, eu tratei de bater o pênalti com segurança, concentrado – acrescentou o paraguaio, que ao final da partida deixou o campo conversando com o amigo.

Foi seu sétimo gol com a camisa do Palmeiras, o quarto de pênalti. Ele já tinha cobrado e convertido penalidades contra Cruzeiro, Boca Juniors e Mirassol.

– Eu bati porque não estava o (Gustavo) Scarpa, mas estou sempre aí – brincou Gómez, que chegou ao clube no ano passado e tem sido novamente um dos grandes destaques do time nesta temporada.

Convocado para a Copa América, o palmeirense a princípio se apresentará à seleção paraguaia em 3 de junho, dia seguinte à partida contra a Chapecoense, fora de casa, pelo Campeonato Brasileiro. Será baixa certa, portanto, ao menos diante de Athletico-PR e Avaí. Mas existe a possibilidade de o clube liberá-lo antes disso.

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