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Por GloboEsporte.com — São Paulo

Ag. Palmeiras/Divulgação

O Palmeiras não sofreu nenhum gol e marcou sete desde que Luiz Felipe Scolari assumiu o time. Cinco deles foram de Borja e Deyverson (que balançou a rede duas vezes no triunfo de domingo por 3 a 0 sobre o Vitória), centroavantes já muito criticados por parte da torcida em outros momentos.

O treinador, que sempre gostou de escalar um jogador de referência em suas equipes, ainda viu outros dois gols saírem da cabeça e do pé direito do baixinho Dudu, dentro da área.

Não se trata de um time de uma jogada só, mas é fato que a procura pelo camisa 9 (ou 16, no caso de Deyverson) aumentou na troca de comando. Com Deyverson, que tem jogado nas escalações mistas do Campeonato Brasileiro, as casquinhas e a disputa pelo alto. Com o titular Borja, um pivô que protege e tabela mais.

Para isso, porém, Felipão tem tentado extrair o melhor de ambos nos treinamentos na Academia de Futebol, com ajuda de seus auxiliares.

– É um trabalho que precisava ser feito, não só por mim, mas principalmente pelo Paulo (Turra) e o Carlão (Carlos Pracidelli), que todo dia corrigem alguns posicionamentos, algumas finalizações. Eles se predispõem a ajudar o Deyverson e os outros atletas, como pode ser feito, dentro do limite que temos – disse, em Salvador.

– O Deyverson precisava de confiança. Confiança, uma vez que a gente dá, se a pessoa assume, cresce e passa a fazer algumas coisas com mais qualidade. Aí ela mesma se desenvolve. Isso que aconteceu com o Deyverson.

Veja os sete gols do Palmeiras sob o comando de Felipão

Veja os sete gols do Palmeiras sob o comando de Felipão

Borja é outro que recebe cuidado (e uns berros) do comandante.

– Gritei mais com o Borja porque eu queria que ele saísse de onde ele estava, centralizado, para um lado do campo. Se alguém vai buscar essa bola, leva o lateral, o Borja sai naquele setor e tem condições de receber essa bola. Queria mais que ele saísse daqueles zagueiros – explicou, na partida anterior, contra o Bahia.

A importância de centroavantes para Felipão é tanta que, com sua chegada, o elenco profissional voltou a contar com o garoto Papagaio nos treinamentos. O atacante sub-20 chegou a jogar com Roger Machado, mas não vinha mais tendo oportunidades no time principal.

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