Por G1 RS


Forma mais efetiva de prevenção é a vacina — Foto: Cristine Rochol/PMPA

O Rio Grande do Sul teve 13 casos de sarampo confirmados neste ano, conforme informou nesta sexta-feira (20) a Secretaria Estadual da Saúde. Oito casos foram em Porto Alegre, dois em Alvorada, e os demais registros foram em Viamão, São Luiz Gonzaga e Vacaria.

Na capital gaúcha, há ainda 11 casos em investigação. O governo estadual orienta profissionais da área a ficarem atentos aos sintomas e notificarem casos suspeitos às secretarias municipais e ao Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs).

Em 2016, as Américas se tornaram a primeira região do mundo a eliminar o vírus do território. Campanhas intensas foram realizadas por décadas na região. Na ocasião, o Brasil recebeu certificado de eliminação da doença.

Entretanto, segundo a Secretaria Estadual de Saúde, foram confirmados no Brasil mais de 650 casos neste ano. Além do Rio Grande do Sul, a doença está presente em Roraima, Amazonas, São Paulo, Rondônia e Rio de Janeiro.

Antes de ocorrer o processo de eliminação do vírus do sarampo, o último caso confirmado no estado foi em 1999. Em 2010, houve oito casos importados e em 2011, foram sete. Desde então, o RS não havia registro da circulação do vírus.

Sintomas

Pessoas que apresentarem febre, manchas no corpo, acompanhadas de tosse, coriza ou conjuntivite devem procurar os serviços de saúde, principalmente se estiveram recentemente em locais com circulação do vírus.

Vacinação é a forma mais efetiva de se proteger

Para ser considerada vacinada, a pessoa precisa ter o registro em caderneta de vacinação conforme esquema vacinal. A rede pública de saúde tem disponíveis gratuitamente a vacina Tríplice Viral para a população de 12 meses a 49 anos de idade, para profissionais de saúde e demais pessoas envolvidas na assistência à saúde hospitalar.

Entre os dias 6 e 31 de agosto vai ocorrer a campanha nacional de vacinação contra o sarampo e a poliomielite. As vacinas serão destinadas para as crianças a partir de um ano até menores de cinco anos. Quem estiver neste grupo deve receber uma dose extra da vacina tríplice viral, independente da sua situação vacinal.

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