Caminhões bloqueiam trecho da Rodovia SP-332, em Paulínia — Foto: João Ariton Martins/Arquivo pessoal
Paralisação em estradas, protestos, escolas com aulas suspensas, frotas de ônibus reduzidas e uma crise de desabastecimento em todo o país foram alguns dos impactos da greve dos caminhoneiros, que afetou as cidades da região de Campinas (SP). O movimento teve início no dia 21 de maio e durou 11 dias.
Durante a greve, o Aeroporto Internacional de Viracopos teve que restringir os pousos e decolagens no terminal por falta de combustível. O Exército Brasileiro precisou escoltar querosene de aviação da Refinaria de Paulínia (Replan), onde os manifestantes se concentraram durante todo o período de greve com caminhões parados, até o terminal.
No dia 27 de maio, a Prefeitura de Paulínia (SP) suspendeu os serviços de transporte coletivo. Em Campinas, ônibus circularam com 40% da frota escolas paralisaram aulas, o HC da Unicamp restringiu internações e a Prefeitura decretou situação de emergência pública.
Nas Centrais de Abastecimento de Campinas (Ceasa), alguns alimentos ficaram em falta, o que ocasionou a alta dos preços. Toneladas de produtos deixaram de ser comercializados, causando prejuízo de milhões.
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