Disponível nas plataformas digitais a partir de hoje, o EP Made in Rio rebobina gravações de quatro músicas emblemáticas da discografia solo da cantora e compositora carioca Fernanda Abreu. O EP precede o lançamento digital da discografia da artista e chega a tempo de seduzir os milhares de turistas que estão vindo para a cidade do Rio de Janeiro para assistir em agosto aos jogos das Olimpíadas.




Rio 40 graus (Fernanda Abreu, Fausto Fawcett e Carlos Laufer, 1992), Kátia Flávia, a Godiva do Irajá (Carlos Laufer e Fernanda Abreu, 1987), Baile da pesada (Fernanda Abreu e Rodrigo Maranhão, 2000) e Tudo vale a pena (Fernanda Abreu e Pedro Luís, 1995) são supra-sumos do suingue sangue bom da eterna garota carioca. As músicas formam naipe dos sons do Rio com azeitado mix de funk, samba, rap e pop. A sonoridade de textura eletrônica lembra o pioneirismo da artista ao usar a linguagem dos samples já no primeiro álbum solo, Sla radical dance disco club (1990).




Made in Rio chega à web no embalo dos elogios unânimes recebidos por Fernanda por conta do oitavo álbum solo da artista, Amor geral, lançado em maio. Provável candidato às listas de melhores discos do ano, Amor geral é o primeiro álbum de Abreu em uma década. No disco, formatado por vários produtores, a garota carioca atualiza o suingue sangue bom que reverbera nas quatro gravações do EP Made in Rio.




Para Fernanda Abreu, o jogo já parece ganho, mas lançar o EP Made in Rio nas plataformas digitais às vésperas dos jogos Rio 2016 é  jogada de mestre do ponto de vista mercadológico.




(Reprodução da capa do EP Made in Rio, de Fernanda Abreu)