07/08/2016 18h22 - Atualizado em 07/08/2016 18h37

Amordaçadas, mulheres protestam na Paulista contra violência

Elas reivindicam o funcionamento ininterrupto de delegacias especializadas.
Secretaria da Segurança afirma que 1ª DDM ficará aberta 24h por dia.

Do G1 São Paulo

Manifestantes protestam pelo fim da violência contra as mulheres (Foto: Rogerio Cavalheiro/Futura Press/Estadão Conteúdo)Manifestantes protestam pelo fim da violência contra as mulheres (Foto: Rogerio Cavalheiro/Futura Press/Estadão Conteúdo)

Ativistas dos grupos Minha Sampa e Mulheres Mobilizadas protestaram na tarde deste domingo (7), na Avenida Paulista, em São Paulo, pelo fim da violência contra as mulheres. O ato lembra os dez anos da Lei Maria da Penha, completados neste dia.

Com maquiagem que simulava hematomas no rosto e nos braços, o grupo de mulheres caminhou pela avenida com a boca amordaçada.

As manifestantes pediam que as Delegacias de Defesa da Mulher (DDM), unidades da Polícia Civil especializadas em atender mulheres vítimas de violência, passassem a funcionar ininterruptamente, 24 horas por dia.

Protesto pelo fim da violência contra a mulher ocorreu na Paulista (Foto: Rogerio Cavalheiro/Futura Press/Estadão Conteúdo)Protesto pelo fim da violência contra a mulher ocorreu na Paulista (Foto: Rogerio Cavalheiro/Futura Press/Estadão Conteúdo)

Em nota publicada em seu site, a Secretaria da Segurança Pública informa que “em breve, após a formatura de novos policiais que ocorrerá neste mês, a 1ª DDM (que funciona na Sé, no Centro) passará a funcionar 24 horas por dia, nos sete dias da semana”.

A pasta acrescenta que o estado possui 132 DDMs (o que corresponde a 36% das 368 delegacias do tipo existentes em todo o país). “Entretanto, é importante lembrar que todas as delegacias do estado de São Paulo são capacitadas para receber e podem registrar casos de violência contra a mulher, pois todos os policiais são preparados para esse atendimento”, acrescenta o comunicado.

 

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