• Texto Marilena Dêgelo | Repórter de imagem Tiago Cappi | Fotos Marco Antonio
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Hall de entrada: a moradora Rita Taliba está com seu cão Zé, da raça pug, no sofá da sala de estar, vista a partir da porta, com pintura preta (Foto: Marco Antonio/Editora Globo)

Hall de entrada: a moradora Rita Taliba está com seu cão Zé, da
raça pug, no sofá da sala de estar, vista a partir da porta, com
pintura preta (Foto: Marco Antonio/Editora Globo)

Há dez anos, quando comprou o apartamento de 98 m², com dois quartos, em São Paulo, a advogada Rita Taliba não tinha dinheiro para reformá-lo, o que somente aconteceu em 2010. “Até que foi bom. Tive tempo para pensar bem em como queria deixá-lo”, conta a moradora, que optou pelo estilo industrial nos acabamentos depois de demolir a maioria das paredes. “Como adoro receber amigos e sou vocalista de uma banda, eu preciso de muito espaço, mas gosto de privacidade”, diz. A solução foi colocar portas de correr para isolar sua suíte, quando necessário. “No lugar da parede para a sala, instalei quatro folhas de madeira com rodízios que recolhem totalmente para um lado. Assim meus convidados também podem desfrutar a vista que eu tenho do quarto.”

Na hora de fazer a reforma, Rita pediu ajuda a sua tia Elena Arruda, que é designer de interiores. “Abri tudo o que podia e tirei o reboco das paredes, e ela desenhou as portas de correr e o closet”, recorda a advogada. Quando removeu o forro do teto para combater cupins, a moradora descobriu a laje de concreto invertida do prédio. “Adorei a surpresa e resolvi deixar assim. Com isso, aumentei o pé-direito em 50 cm, que é a altura do vão entre as vigas. Virou um loft.” O espaço ficou agradável para ela e para seu cão Zé, da raça pug, que tem 12 anos.

Sala de estar: sofá e banco da Etna, renovados com couro preto. Almofadas da Art Maison. Na parede, gravura em lona de Gustavo Rosa. Apoiado no chão, quadro amarelo da Loja Teo (Foto: Marco Antonio/Editora Globo)

Sala de estar: sofá e banco da Etna, renovados com couro preto. Almofadas da Art Maison. Na parede, gravura em lona de Gustavo Rosa. Apoiado no chão, quadro amarelo da Loja Teo (Foto: Marco Antonio/Editora Globo)

Apaixonada pelo mobiliário dos anos 1950 e 1960, Rita coleciona muitas peças garimpadas por ela em antiquários, feirinhas de antiguidades e herdadas de seus familiares, que sempre pede ao marceneiro Rafael Paixão para restaurar. Adepta de móveis flexíveis, ela transformou sua cama-box em sofá para assistir à TV e acomodar os amigos no quarto. “Mandei fazer o encosto e a capa com zíper que retiro na hora de dormir”, explica. Também de multiuso é o carrinho de refeições da extinta Vasp: funciona como criado-mudo, quando puxado para perto da cama, e de apoio para o bar durante as festas. “O globo de espelhos no teto é sobra do meu aniversário. Empurrei a cama para o lado, e a área virou pista de dança”.

Sala de estar: no carrinho de bebidas, comprado no site Mercado Livre, vaso da Benedixt. Cadeira garimpada na feira de antiguidades da Praça Benedito Calixto (Foto: Marco Antonio/Editora Globo)

Sala de estar: no carrinho de bebidas, comprado no site Mercado Livre, vaso da Benedixt. Cadeira garimpada na feira de antiguidades da Praça Benedito Calixto (Foto: Marco Antonio/Editora Globo)

Living: portas de correr abrem a suíte para a sala. Sofá com tecido da Marché Art de Vie. Mesa de jantar da Herrero Antiguidades. Cadeiras da Tok & Stok. Pendentes do site sueco Home Design (Foto: Marco Antonio/Editora Globo)

Living: portas de correr abrem a suíte para a sala. Sofá com tecido da Marché Art de Vie. Mesa de jantar da Herrero Antiguidades. Cadeiras da Tok & Stok. Pendentes do site sueco Home Design (Foto: Marco Antonio/Editora Globo)

Cozinha: na bancada de aço inox feita sob medida pela Mekal, cadeiras altas da Montenapoleone. Geladeira e móvel do Mercado Livre, restaurados com pintura (Foto: Marco Antonio/Editora Globo)

Cozinha: na bancada de aço inox feita sob medida pela Mekal, cadeiras altas da Montenapoleone. Geladeira e móvel do Mercado Livre, restaurados com pintura (Foto: Marco Antonio/Editora Globo)

Quarto | A cama-box virou sofá com capa e encosto feitos pela Cravatá Casa. Na estante, há aberturas para encaixar o piano e a TV em suporte na parede. Com globo de espelhos, a área serve de pista de dança (Foto: Marco Antonio/Editora Globo)

Quarto | A cama-box virou sofá com capa e encosto feitos pela Cravatá Casa. Na estante, há aberturas para encaixar o piano e a TV em suporte na parede. Com globo de espelhos, a área serve de pista de dança (Foto: Marco Antonio/Editora Globo)

Closet: a porta com rodízios separa este espaço do quarto. A iluminação em trilho está instalada na viga de concreto exposta após a retirada do forro | Lavabo: a luz natural entra pela vidraça junto ao teto (Foto: Marco Antonio/Editora Globo)

Closet: a porta com rodízios separa este espaço do quarto. A iluminação em trilho está instalada na viga de concreto exposta após a retirada do forro | Lavabo: a luz natural entra pela vidraça junto ao teto (Foto: Marco Antonio/Editora Globo)

Canto de leitura: atrás da estante e em torno da janela, as paredes têm pintura preta. Luminária de chão da Etna. Poltrona da Herrero Antiguidades, com ultrassuede (Foto: Marco Antonio/Editora Globo)

Canto de leitura: atrás da estante e em torno da janela, as paredes têm pintura preta. Luminária de chão da Etna. Poltrona da Herrero Antiguidades, com ultrassuede (Foto: Marco Antonio/Editora Globo)