Assim que terminou de rodar a última cena de "A lenda de Tarzan", Alexander Skarsgård caiu na orgia... gastronômica. Depois de nove meses de dieta restrita e privação de álcool (não podia nem uma gota sequer) e açúcar, o ator sueco de 39 anos comeu uma torta gigante de banana (e caramelo e leite condensado e creme). Para beber, uma cerveja gelada. "Foi a melhor refeição da minha vida", lembrou ele em entrevista ao G1. "Talvez pareça uma combinação bizarra, doce e cerveja, mas estava delicioso."
Assista, acima, à entrevista de Alexander Skarsgård ao G1.
Durante sua passagem pelo Brasil para divulgar "A lenda de Tarzan", que estreou em primeiro lugar por aqui no final de semana, Skarsgård elogiou bastante a comida local (de fato, o assunto parece uma obsessão atual) e especificamente São Paulo.
Sempre atencioso, bem-humorado e consideravelmente mais magro do que na sua versão Tarzan, o ator riu ao se lembrar de um momento particularmente doloroso durante as filmagens: a cena de sexo com a atriz Margot Robbie, a Jane.
O diretor David Yates já disse que o único ferimento sofrido pelo seu protagonista durante toda a superprodução foi exatamente provocado por Margot no animado encontro amoroso da dupla. Não é pouca coisa, considerando que o Tarzan faz malabarismos, contorcionismos etc.
"Não foi tão grave assim", riu Skarsgård na entrevista. "Mas o diretor queria que a cena fosse primal e animalesca. São dois personagens icônicos: Tarzan e Jane. É claro que o sexo entre eles tem de ser intenso. Não pode ser sem graça, sabe?" Não pode.
Vai daí que Margot teve de agarrar e bater nas costas do colega, além de arranhá-lo. Perguntado se soltou ali o grito do Tarzan, o ator admitiu: "Chorei um pouquinho".
Sobre as inúmeras cenas em que exibe tórax e abdômen, Skarsgård conta que não se incomoda que seja assim. Mas não é ruim ser o cara "sem camisa"? Sim, mas só quando isso é tudo que o papel tem a oferecer, responde o ator. "Você tem de sentir uma conexão com o personagem quando lê o roteiro", explicou, citando seu processo de seleção. Ele inclusive já reprovou projetos por conta desta, digamos, filosofia profissional.
"Se eu não sinto isso, não posso fazer o papel. Se não sinto dentro de mim a conexão, não vou ser capaz de fazer um bom trabalho. Não será interessante para mim nem para o público, definitivamente."