O corpo do policial civil sequestrado em Cubatão (SP) e outros quatro corpos foram encontrados em uma área de mangue, na altura da região conhecida como Ilha Bela. De acordo com informações obtidas pelo G1, não é possível afirmar como a vítima foi assassinada, mas foram encontradas marcas de disparos de arma de fogo em sua carteira e múltiplos ferimentos em seu corpo.
O policial civil, Anderson Diogo Rodrigues, de 43 anos, estava desaparecido desde o dia 25 de junho deste ano, quando a vítima estava com sua namorada em uma pizzaria e ambos foram sequestrados. Na última terça-feira (26), dois homens suspeitos de participar do sequestro e morte do policial foram presos pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG), em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Já o corpo do policial foi encontrado em um cemitério clandestino na cidade de Cubatão, na Baixada Santista, nesta quarta-feira (27).
atualizou as informações sobre o caso
durante entrevista coletiva (Foto: Luna Oliva/G1)
Durante entrevista coletiva realizada na tarde desta quinta-feira (28), o Delegado Leonardo Amorim Nunes Rivau disse que não é possível afirmar que no local funciona uma espécie de 'tribunal do crime'. “A região é de difícil locomoção, apenas podemos afirmar que o local é de desova de corpos de alguns crimes praticados naquela região”, afirma.
De acordo com informações obtidas durante a entrevista coletiva, o corpo da vítima foi reconhecido por seu irmão no Instituto Médico Legal (IML). Os suspeitos de participar do sequestro e da morte do policial são Isaque Percincula Andrade da Rocha, de 29 anos, e Marcos Matos de Souza, de 34. Ambos foram presos e negam o crime, apenas admitem que estavam na pizzaria no momento que o policial foi rendido. Isaque Percincula já tinha passagens pela polícia e um mandado de prisão pelo inquérito da morte do policial.
O delegado afirmou também que a namorada do policial morto estava muito abalada durante seu depoimento e não se lembrava de muita coisa ‘porque foi agredida na cabeça e perdeu os sentidos’.
Ainda de acordo com informações do delegado, não é possível saber o número total de pessoas envolvidas com o crime e por isso as investigações continuam. “O que sabemos até agora é que ele foi morto pelo fato de ser policial”, afirma.