27/07/2016 11h46 - Atualizado em 27/07/2016 11h46

Taxa de desemprego na Grande Fortaleza fica estável em junho

Pesquisa acompanha mensalmente quatro regiões metropolitanas e DF.
Levantamento mostra que número de desempregos caiu para 231 mil.

Do G1 CE

A taxa de desemprego total na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) ficou estável em junho, na comparação com maio, ao passar de 12,9% para 12,7%, conforme pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgado nesta quarta-feira (27). Comparado com junho do ano passado, a taxa, que era de de 7,9%, cresceu 4,8 pontos percentuais. 

A pesquisa acompanha mensalmente quatro regiões metropolitanas, de Fortaleza, Porto Alegre, Salvador e São Paulo, além do Distrito Federal.

O contingente de desempregados diminuiu em Fortaleza de 236 mil, em maio, para 231 mil, em junho. Com relação ao rendimento médio real dos ocupados, entre abril e maio de 2016, houve aumento em Fortaleza de 0,8%, passando a equivaler a R$ 1.287.

Desempenho por área
O nível ocupacional variou pouco no mês em análise (- 0,2%). Segundo os principais setores de atividade econômica analisados, Fortaleza registrou geração de postos na indústria de transformação (4,3% ou mais 11 mil ocupados).

Entretanto, houve declínio no nível de ocupação na construção (- 4% ou menos 5 mil), no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (- 1,6% ou menos 6 mil) e no setor de serviços (- 0,2% ou menos 2 mil).

De acordo com a posição na ocupação, o número de assalariados praticamente não se alterou em Fortaleza (0,3%). No setor privado, a capital cearense manteve relativa estabilidade quanto ao assalariamento com carteira de trabalho assinada (0,1%).

O contingente de trabalhadores sem carteira de trabalho assinada caiu (-1,4%). Foi registrada relativa estabilidade no contingente de trabalhadores autônomos (- 0,5%). Já o número de empregados domésticos não se alterou.

Com relação àqueles trabalhadores classificados nas demais posições, que inclui empregadores, trabalhadores familiares e donos de negócio familiar, entre outros, o contingente ocupado declinou em Fortaleza (-5,5%).

O levantamento é feito em parceria com entidades do Sistema PED. Fazem parte do convênio o Ministério do Trabalho e o Fundo de Amparo ao Trabalhador. Em Fortaleza, integram o Sine/IDT e a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS).

tópicos:
veja também