Marcos Valério (foto) vai ficar frente a frente com Sérgio Moro.
Seu depoimento na Lava-Jato está marcado para o dia 12 de setembro, quando deve ser escoltado pela Polícia Federal de Contagem (MG), onde está preso, até Curitiba. Caso o interrogatório se prolongue, Valério poderá dormir na carceragem da PF.
A Lava-Jato está interessada no que Valério propôs entregar em 2012, quando ensaiou uma delação premiada com a PGR.
Na ocasião, o publicitário afirmou que José Carlos Bumlai teria repassado dinheiro a Ronan Pinto para evitar que ele revelasse novos nomes envolvidos na morte de Celso Daniel, em 2002.
O dinheiro seria, de acordo com Valério, para que Pinto parasse de chantagear Lula da Silva, Gilberto Carvalho e José Dirceu. Ronan tentava ligar o trio a suspeitas de corrupção que teriam levado ao assassinato.