O caso do falso assalto inventado por Ryan Lochte e outros três nadadores americanos no Rio de Janeiro ainda incomoda muito o Comitê Olímpico dos Estados Unidos. Tanto que, ao fazerem um balanço positivo da participação da equipe nos Jogos Olímpicos, os dirigentes americanos fizeram questão de citar como ponto fora da curva a mentira de Lochte. E os dirigentes prometeram que os quatro podem sofrer consequências pelos seus atos.
Durante a sua exposição sobre a participação americana nos Jogos, o diretor geral do Comitê Olímpico dos Estados Unidos, Scott Blackmun, disse que o caso dos nadadores será analisado quando eles retornarem para o país.
- Para os Estados Unidos foram Jogos fantásticos. Só não foi perfeito porque tivemos um incidente com nossos nadadores. Já dissemos o suficiente sobre isso. Nos sentimos muito mal com isso e vamos tomar outras decisões quando voltarmos. Não vamos dizer nada além disso. Não quero especular sobre as consequências, os quatro jovens esclareceram o que fizeram, se desculparam e vamos analisar as consequências quando voltarmos - disse Scott.
O dirigente deixou claro que os nadadores falharam em sua conduta como atletas e como americanos.
— A lição que aprendemos é que quando você representa o seu país, o esporte e o movimento (olímpico) tem que ter uma conduta que orgulhe o seu país.
Para Blackmun, apesar dos erros cometidos pelos nadadores, a imagem dos Estados Unidos não ficou arranhada no Rio de Janeiro.
— O que penso é que o público americano vai lembrar do incidente, mas também tivemos grandes performances de nossos atletas nos Jogos.
— O incidente com os nadadores não jogará sombras sobre a performance dos atletas. A mensagem primordial foi a incrível performance do time americano — completou o diretor do Comitê Olímpico americano, Larry Probst.
Após um começo irregular, com três vitórias e duas derrotas, a seleção masculina de vôlei se sagrou campeã olímpica com duas vitórias por 3 sets a 0: sobre a Rússia, na semifinal,
e sobre a Itália, na grande decisão
. Foi o terceiro ouro olímpico da equipe na História.
Tão sonhado e sofrido, o ouro do futebol chega enfim
Com Maracanã lotado, numa linda festa, a seleção brasileira realizou seu desejo dourado e ganhou a medalha inédita. Não sem sofrimento. No tempo normal e na prorrogação, 1 a 1. E na disputa por pênaltis, 4 a 4, até Weverton pegar uma cobrança. E ficar com Neymar a definição: é campeão!
Bruno e Alison conquistam o ouro no vôlei de praia
Debaixo de chuva, Bruno Schmidt e Alison superaram os italianos Paolo Nicolai e Daniele Lupo por 2 sets a 0 (21/19 e 21/17) e conquistaram a quinta medalha de ouro do Brasil nos Jogos do Rio-2016. Esta é a segunda medalha de Alison, que foi prata nos Jogos de Londres-2012 com Emanuel.
Vela
Martine Grael e Kahena Kunze terminaram a regata das medalhas em primeiro lugar e garantiram
o ouro na vela, na categoria 49ers FX Feminino
. Em chegada disputadíssima, com vantagem de só dois segundos, elas ficaram à frente da dupla da da Nova Zelândia.
Aos 22 anos, Thiago Braz saltou 6,03m - o novo recorde olímpico - e
levou o ouro no salto com vara
. Foi a primeira vez que um brasileiro ganhou uma medalha na prova.
O desfecho da trilogia de Isaquias Queiroz na Lagoa foi com prata na canoa dupla (C2) 1000m, com Erlon de Souza. Embora tenha faltado o ouro na coleção do menino prodígio da canoagem, ele é o único brasileio a ter três medalhas numa só Olimpíada prata na C1 1000m e bronze na C1 200m
Primeiro medalhista brasileiro na modalidade, Isaquias Queiroz, de 22 anos,
ficou em segundo lugar na categoria C1 1.000m
, completando o percurso, na Lagoa Rodrigo de Freitas, com tempo de 3m58s529.
Campeão nas argolas em Londres-2012, Arthur Zanetti, de 26 anos, chegou ao Rio com a missão de defender seu título,
mas ficou com a prata, com 15,766 pontos
, abaixo dos 15,900 de quatro anos atrás.
Ginástica artística
Bicampeão mundial no solo, Diego Hypolito não conseguia repetir o resultado em Olimpíadas: decepcionou em Pequim-2008 e Londres-2012. No Rio, no entanto, se redimiu, aos 36 anos, e
conquistou a prata
.
Após perder nas quartas de final, Maicon Siqueira se recuperou na repescagem, e
conquistou a medalha de bronze no taekwondo
, na categoria mais de 80 kg, vencendo o britânico Mahama Cho, por 5 pontos a 4.
Após abandonar a prova em Londres-2012,
Poliana Okimoto conseguiu o bronze
nos 10km da maratona aquática, em 1h56m51s. Aos 33 anos, foi beneficiada pela punição à francesa Aurelie Muller, que fez manobra ilegal.
Conhecido como Baby, o judoca Rafael Silva, de 29 anos,
conquistou o bronze na categoria acima de 100 kg
, mesma medalha que já havia ganho em Londres-2012. Na final, derrotou o uzbeque Abdullo Tangriyev.