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Grato ao Palmeiras, torcedor do Fla: Leandro Ávila sente "cheirinho" no ar

Ex-volante jogou e viveu a rivalidade pelos dois clubes entre 1997 e 2000. Agora, vê a corrida pelo título Brasileiro do sofá de casa e quer o hepta

Por Rio de Janeiro

 



Aos 45 anos, a cabeça de Leandro Ávila está cheia de boas lembranças da carreira de jogador de futebol, mas a memória falha. 

- Eu tenho que rever os lances para dar uma refrescada, porque eu não guardo, cara. 

E você, lembra dele? Ex-volante de Vasco, Botafogo, Fluminense, Inter. Convocado para a Seleção na década de 90. Mas o GloboEsporte.com chamou Leandro para falar de outros dois clubes que ele também defendeu: Palmeiras e Flamengo, líder e vice-líder do Brasileirão. 

- Quando eu cheguei no Palmeiras, tinha Cafu, tinha o Cléber, tinha Djalminha, Rincón, Viola, Luizão, entre outros, né? O time era muito bom. Foi uma passagem rápida, uma passagem de um ano praticamente, de 96 pra 97. E eu vim para o Flamengo numa hora boa, em que o Flamengo tinha grandes jogadores e isso me ajudou muito a crescer também como jogador, e as coisas fluíram bem. E os títulos vieram.  

Leandro Ávila (Foto: Richard Souza / GloboEsporte.com)Leandro Ávila diz que seu coração é rubro-negro (Foto: Richard Souza / GloboEsporte.com)


Títulos aos montes. Tricampeão carioca (99, 2000 e 2001), campeão da Mercosul (99) e da Copa dos Campeões (2001). E se hoje assiste à corrida pelo título brasileiro do sofá de casa, durante quatro anos ele viveu essa rivalidade. Entre 1997 e 2000, fez parte de uma sequência de decisões entre Palmeiras e Flamengo.          

- Eram times acima da média, que criam uma rivalidade, né?            

Naquela época, os clubes se enfrentaram em duas semifinais e numa final. No Palmeiras, Leandro perdeu na semi da Copa do Brasil de 97. Mudou de lado e se deu bem. Em 1999, campeão da Mercosul com o Rubro-Negro.  

- Na época o Romário era o capitão, né? Ele ficou de fora das finais por conta de uma lesão, eu eu tive a oportunidade de ser capitão nesses dois jogos contra o Palmeiras e levantar a taça - contou Leandro, traído pela péssima memória.  

Na verdade, o Romário teve o contrato rescindido, porque foi para uma festa pouco depois de o time ter sido eliminado no Brasileiro daquele ano.   

Em 2000, mais um confronto com o Palmeiras. Foi na semifinal da Copa dos Campeões. O Flamengo perdeu nos pênaltis, e o clube paulista conquistaria o título contra o Sport.

Leandro agora é torcedor. E está do lado rubro-negro. 

- Estamos sentindo o cheirinho, com certeza, com certeza. Está bem vivo isso, né? E o Flamengo está merecendo. Como o Palmeiras também está fazendo por onde, mas a gente espera que esse título venha novamente para o Rio, e o Flamengo consiga esse título tão esperado.