26/09/2016 15h48 - Atualizado em 26/09/2016 21h04

Ex-delegado tenta atropelar policiais com avião e é preso com droga em MT

Dentro da aeronave, a polícia encontrou cerca de 150 quilos de cocaína.
Arnaldo Sottani foi demitido em 2013, por suposto desvio de conduta.

Do G1 MT

Avião foi encontrado em pista clandestina no município de General Carneiro (Foto: Divulgação/Gefron e Polícia Federal)Avião foi encontrado em pista clandestina no município de General Carneiro (Foto: Divulgação/Gefron e Polícia Federal)

O ex-delegado da Polícia Civil, Arnaldo Agostinho Sottani, foi preso nesta segunda-feira (26), no município de General Carneiro, a 449 km de Cuiabá, com 150 quilos de cocaína em um avião. Segundo o Grupo Especial de Segurança de Fronteira (Gefron), no momento da prisão, o ex-delegado tentou atropelar os policiais com a aeronave.

Ele tentou fugir e foi preso em uma pista clandestina na zona rural do município. Sottani foi encaminhado para a delegacia da Polícia Federal, em Barra do Garças, a 516 km de Cuaibá. O G1 tentou entrar em contato com o advogado do ex-delegado, mas até a publicação desta reportagem não havia conseguido.

De acordo com o Gefron, durante a prisão, Sottani entrou em confronto com a polícia. O piloto foi atingido por um disparo e encaminhado para atendimento médico.

Além do ex-delegado, outras três pessoas foram presas durante a ação.

A droga, a aeronave e um caminhão foram apreendidos.

Sottani foi demitido pelo governo do estado, em 2013, por suposto desvio de conduta. Ele foi punido por infração cometida durante a investigação de roubo de gado em Carlinda, a 724 km de Cuiabá, em 2009. Segundo a Polícia Civil, o ex-delegado também era investigado por suposto envolvimento com o tráfico de drogas.

Na aeronave foram encontrados 150 kg de cocaína (Foto: Divulgação/Gefron e Polícia Federal)Na aeronave foram encontrados 150 kg de cocaína (Foto: Divulgação/Gefron e Polícia Federal)

Com a demissão, o ex-delegado deixou de receber o salário e eventuais verbas indenizatórias. Sottani também chegou a ser preso em 2010 e processado pelo crime de tráfico de drogas, supostamente ocorrido em Goiás, mas acabou absolvido no caso.

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