SÃO PAULO — O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), foi hostilizado na manhã deste domingo quando chegou ao seu local de votação. Na entrada do colégio Santo Américo, um eleitor chamou o tucano de corrupto. Na saída, um outro homem protestou contra o atraso da obra de uma linha de metrô. O governador não reagiu às manifestações.
Até chegar à seção de votação, Alckmin também recebeu cumprimentos e elogios. O registro do voto foi rápido já que não havia fila de eleitores. O candidato do PSDB a prefeito em São Paulo, João Doria, acompanhou o governador.
Alckmin resumiu com as palavras "esperança" e "confiança" a expectativa dele sobre o resultado do primeiro turno.
— Hoje é dia das urnas falarem. Vamos aguardar o resultado com muita esperança e confiança - afirmou.
Na saída da escola, o coordenador da campanha de Doria, Júlio Semeghini, bateu boca com o eleitor que reclamou do atraso do metrô.
— Cadê o metrô, governador? - disse o homem.
— Por que não pergunta se a Dilma mandou o dinheiro? — reagiu Semeghini, cara a cara com o manifestante.
Correligionários do governador começaram a cantar em tom de provocação:
— Ai, ai, ai, ai está chegando a hora. Haddad vai ir embora.
No meio do embate Alckmin deixou a escola e seguiu para uma missa na paróquia Santo Antônio Caxingui, que frequenta com a mulher, Lu Alckmin, aos domingos.
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