Edição do dia 14/11/2016

14/11/2016 21h20 - Atualizado em 14/11/2016 21h38

Sobrinha-neta do ex-presidente José Sarney é morta em casa no Maranhão

Principal suspeito do crime é o cunhado da vítima. Ela estava na cama, sem roupa e com um travesseiro no rosto.

 Em São Luís, uma sobrinha neta do ex-presidente José Sarney foi assassinada dentro de casa.
O principal suspeito é o cunhado dela. A polícia ainda não sabe os motivos do crime.

O crime foi no nono andar de um prédio em São Luís. Segundo a polícia, a publicitária Mariana Costa, de 33 anos, foi encontrada morta por uma prima. Ela estava na cama, sem roupa e com um travesseiro no rosto.

O laudo do IML revelou que Mariana foi morta for asfixia e apresentava sinais de uma tentativa de estrangulamento. Mariana era filha do ex-deputado estadual Sarney Neto - e sobrinha-neta do ex-presidente José Sarney. Ela tinha duas filhas pequenas.

Câmeras de segurança do condomínio foram fundamentais para que a polícia chegasse ao principal suspeito do crime. No domingo (13), Mariana havia saído para almoçar com a mãe, os filhos e o cunhado, marido da irmã dela. Da chegada da publicitária ao prédio até o horário que o corpo foi encontrado, as câmeras só captaram uma pessoa entrando no apartamento: o cunhado, que passou 40 minutos lá dentro.

As imagens mostram Lucas Porto, de 37 anos, saindo correndo e descendo os nove andares pela escada. Segundo a polícia, de lá Lucas foi para o condomínio onde mora, se livrou das roupas que usava e seguiu direto para a sauna. Segundo os investigadores, uma forma de tentar eliminar vestígios de contato com Mariana. Ele foi preso em flagrante, poucas horas depois.

“Além disso ele tinha lesões no pulso, no tórax e no rosto, que demonstram que ele esteve envolvido em uma luta corporal", diz o delegado Lawrence Melo

Os parentes não autorizaram imagens do velório da publicitária. Todos estão muito abalados e surpresos. Nas redes sociais, Lucas se mostrava ser amoroso com a família.

O advogado de Lucas Porto diz que ele nega veementemente o crime e que teria retornado ao apartamento para conversar sobre assuntos de família. O advogado disse ainda que a Secretaria de Segurança não apresentou o que seria a motivação do crime e que todo condomínio apresenta vulnerabilidades com a entrada de  prestadores de serviço, funcionários e outros moradores.