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Marquinhos Santos trabalha o lado psicológico no Figueira: "Motivação alta"

Técnico alvinegro reforça a importância de uma mentalidade forte na reta final do Brasileiro, na luta contra o rebaixamento; treinador vê evolução no jogo do Figueirense

Por Florianópolis

Marquinhos Santos Figueirense (Foto: Luiz Henrique/Figueirense FC)Marquinhos Santos quer grupo com boa força mental nesta reta final
(Foto: Luiz Henrique/Figueirense FC)

O técnico Marquinhos Santos procura o melhor caminho para o Figueirense nesta reta final com o intuito de evitar o rebaixamento à Série B. Em meio à uma situação complicada, o treinador compreende que condições técnica e táticas para a manutenção do time no Brasileirão o grupo alvinegro têm. Com isso, ele busca trabalhar os aspectos psicológicos dos atletas para que todos estejam motivados na reta final. 

A derrota para o Palmeiras pesou para o grupo alvinegro. Segundo o técnico Marquinhos Santos, a maneira como o Figueira perdeu – no entendimento do time catarinense com erros de arbitragem – trouxe danos psicológicos aos atletas. Por isso, na semana antes de enfrentar o Atlético-MG, o treinador também fez um trabalho motivacional com os atletas. 

- Tenho dito que os pilares do futebol estão evoluindo. Evoluiu na parte física, na tática, com comparativo ao europeu. Na parte técnica, continua produzindo bons jogadores. E o quarto pilar é o mental. E às vezes passa despercebido. Nesses momentos temos que ter uma mentalidade forte. O grupo sentiu o baque, da forma como foi a derrota para o Palmeiras. Porém, a consciência tática teve melhora. Do Palmeiras, considero como melhor jogo tático e estratégico desde minha chegada. O grupo percebeu isso e tem buscado a motivação alta para essa reta final. E buscar duas vitórias em sequência, que talvez seja o fator importante para a reação no Brasileiro – disse.

Apesar da derrota para o Palmeiras, o técnico Marquinhos Santos enxerga evolução no futebol apresentado pelo Figueirense. Para ele, o momento, portanto, é dar sequência ao que tem sido feito. 

- A gente sabe que futebol é feito de resultados. Tem se mudado esse conceito de só avaliar o resultado. Está sendo avaliado também o trabalho dentro desse contexto. Até falei com o presidente sobre isso. Precisa ter as convicções necessárias. Não pode mudar toda hora o conceito, porque cria instabilidade. Acaba atrapalhando o grupo de atletas e até mesmo o torcedor, que não sabe os 11 que entram em campo. Tenho visto um manifesto positivo dos torcedores quanto ao trabalho. Pelo pouco tempo de casa e não conseguir nenhuma contratação, a gente está procurando dar continuidade e colocar um conceito tático de jogo - falou.

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