O apresentador Jô Soares, da TV Globo, tomou posse na noite desta quinta-feira (10) como imortal da Academia Paulista de Letras (APL). Ele recebeu o colar acadêmico das mãos do ministro da Cultura, Marcelo Calero, e passou a ocupar a cadeira de número 33, que pertencia ao escritor Francisco Marins, morto em abril deste ano.
Jô foi escolhido para a honraria após uma eleição realizada em agosto. À época, coube ao presidente da academia, Gabriel Chalita, ligar para o apresentador e comunicar a escolha. Por meio de sua assessoria, Jô disse que "recebeu com muito entusiasmo e alegria a notícia".
Durante a cerimônia de posse, realizada na sede da APL, no Centro de São Paulo, Jô mostrou que a sintonia com os agora colegas de entidade já existia antes mesmo da oficialização como membro. Muitos já eram amigos dele, como o jurista Ives Gandra Martins, responsável pela indicação de Jô à cadeira.
"Quando eu apresentei [a ideia], fiquei extremamente feliz. No momento que eu lancei a candidatura dele, em 24h praticamente toda a academia tinha aderido", contou o jurista. Com discurso humilde, o mais novo imortal classificou o convite como um "devaneio dos acadêmicos" e confessou: "Uma honraria totalmente inesperada".
Além de apresentador, Jô Soares é ator, diretor, produtor, dramaturgo e autor de livros. Entre as obras literárias mais conhecidas dele estão "O homem que matou Getúlio Vargas" e "O Xangô de Baker Street".