Edição do dia 17/06/2016

17/06/2016 14h28 - Atualizado em 17/06/2016 14h28

Hospital do Câncer de Barretos faz 4.100 atendimentos todos os dias

Este é o hospital que mais atende casos de câncer pelo SUS no Brasil.
Apesar da procura, os pacientes não esperam muito pelo tratamento.

O Hospital de Barretos é o que mais atende casos de câncer pelo SUS no Brasil. Uma média de 4.100 atendimentos por dia, em 18 especialidades. Apesar de tanta gente, o hospital consegue ser rápido no agendamento comparado com outros hospitais públicos.

Os prazos variam dependendo de cada tipo de câncer. São cinco meses, no máximo, para o câncer de próstata e quatro para o câncer de mama. Em pescoço e cabeça, que são mais complexos, até seis meses. O que pode demorar mais é o agendamento para câncer de pele: oito meses. “A partir do momento em que o paciente está aqui dentro, nós conseguimos que em 30, 60 dias, o paciente esteja em tratamento. Apesar de ter que fazer exames, consultas multidisciplinares, uma série de medidas que a gente tem que atender para fazer um diagnóstico completo e estabelecer o que ela vai tratar. A gente tem uma capacidade fixa, você tem um prédio, você tem uma quantidade de centros cirúrgicos e de equipamentos”, explica Vinicius de Lima Vazquez, diretor clínico do hospital.

O paciente de qualquer lugar do Brasil só precisa do relatório do médico para ser atendido no Hospital de Câncer de Barretos. No site tem todas as informações e o caminho para fazer o agendamento. O hospital recebe mais de 300 e-mails por dia.

O setor de triagem, que recebe todos os pedidos de pacientes de quase duas mil cidades, tem um prazo de cinco dias úteis para dar uma resposta e fazer o agendamento da data da consulta. Na recepção, o paciente que chega pela primeira vez é identificado com adesivo verde e recebe passo a passo as informações sobre o tratamento.

Os médicos não têm dúvidas: na luta contra o câncer, cada minuto que se ganha é uma esperança a mais. “Pode fazer muita diferença fazer um tratamento curativo, um tratamento com pouca sequela, não um tratamento agressivo ou mais paliativo”, explica o diretor do hospital.

 

 

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