04/08/2016 00h34 - Atualizado em 04/08/2016 14h00

Manauaras vão à 'caça' pelas ruas após lançamento de Pokémon Go

Aplicativo chegou ao Brasil nesta quarta-feira (3).
Fãs da saga relatam monstros em monumentos históricos da capital.

Do G1 AM

Estudante foi até o Largo São Sebastião para procurar os monstrinhos (Foto: Rickardo Marques/G1 AM)Estudante foi até o Largo São Sebastião para procurar os monstrinhos Foto: Rickardo Marques/G1 AM)

Após ser lançado na América do Norte, em vários países da Europa, no Japão e outras regiões da Ásia, finalmente "Pokémon Go" chegou ao Brasil nesta quarta-feira (3). Assim como em outras cidades, várias pessoas em Manaus já estão se divertindo e saindo pelas ruas para capturar os monstrinhos.

 

O G1 visitou parques e praças de Manaus para procurar jogadores que já se entregaram ao fenômeno. A movimentação em locais públicos da capital ainda era tímida na noite desta quarta, como no Largo São Sebastião.

No local, sentada em um dos bancos e concentrada no celular, estava Michelle Fernandes, de 20 anos. A poucas horas com o aplicativo instalado no aparelho, ela conta já ter capturado vários pokémons próximo do Teatro Amazonas.

A "caçada" começou no caminho para o local, enquanto Michele dirigia para  o Largo. A experiência terminou bem. A grande missão, entretanto, foi baixar o App. Segundo ela, a ansiedade era tanta que ela precisou pedir ajuda de um amigo para baixar o game antes do lançamento oficial no país. "Um amigo meu possui uma conta nos Estados Unidos e ele baixou o aplicativo para mim na terça de noite. Daí foi só ligar o GPS do meu celular e começar a caçar por aí", contou.

Outro fã que está aproveitando a chegada de "Pokémon Go" no Brasil é o jornalista Diego Toledano, de 23 anos. Após baixar o jogo, ele saiu para capturar pokémons no Alvorada, na Zona Centro-Oeste de Manaus. "É uma coisa que eu não sabia que ia ser tão bacana, estou impressionado. Eu inclusive comprei uma ferramenta para atrair mais monstrinhos para perto de mim e sei que essa não vai ser a única compra no aplicativo", brincou.

Ele contou ainda que já está "estudando" os locais onde estão os monstrinhos para capturar o maior número possível de pokémons. "Eu prefiro sair para capturar em lugares mais movimentados. Perto da minha casa eu já estou sondando para ver onde consigo capturar mais. E quando estiver recebendo caronas de carro, vou aproveitar para capturar ainda mais, porque dirigir procurando pokémon não é nada seguro", comentou.

Fernanda encontrou pokémon dentro do próprio quarto (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal)Fernanda encontrou pokémon dentro do próprio
quarto (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal)

E para aqueles que pensam que para capturar pokémons é preciso sair de casa, há quem diga o contrário. É o caso de Fernanda Brandão, de 29 anos. Somente no condomínio onde mora, na Zona Centro-Sul da capital, ela conseguiu capturar 8 monstrinhos.

"O primeiro pokémon que consegui capturar estava em cima da minha cama, bem ao lado do meu gato. Aqui no meu condomínio eu peguei nove tipos diferentes e já encontrei vários ginásios e alguns pokémons venenosos. A ideia agora é juntar uns amigos e sair por aí para caçar", relatou.

De acordo com os jogadores, os locais onde os pokémons podem ser encontrados com maior facilidade são pontos turísticos e monumentos históricos da capital. Igrejas, faculdades e shoppings também fazem parte dos 'pokestops'.

Fenômeno monstruoso
Desde que chegou aos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia em 5 de julho, "Pokémon Go" se transformou em um fenômeno.

O game dos monstrinhos de bolso valorizou as ações da Nintendo, se tornou mais usado que Twitter e Tinder e provocou todo tipo de fenômeno – de lesões em jogadores a alertas de departamentos da polícia por todo o mundo.

Teve também uma popularização de bebês com nomes de pokémons, pessoas assaltadas por ladrões que usavam o app para atrair vítimas a lugares desertos e até um homem que foi demitido em Cingapura após criticar o país por ainda não ter acesso ao jogo.

Atualmente, "Pokémon Go" foi lançado na América do Norte, vários países da Europa, Japão e outras regiões da Ásia. Segundo John Hanke, presidente-executivo da Niantic, o jogo deve chegar a 200 mercados no total.

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