12/05/2016 16h25 - Atualizado em 13/05/2016 20h34

Sarney Filho (PV), ministro do Meio Ambiente do governo Temer

Maranhense já foi ministro no governo de Fernando Henrique Cardoso.
Filiado ao PV desde 2005, está em seu 8º mandato como deputado.

Do G1, em São Paulo

Sarney Filho (PV-MA) confirma convite para assumir Meio Ambiente (Foto: O Estado/Arquivo)Sarney Filho (PV-MA) é o novo Ministro do Meio Ambiente (Foto: O Estado/Arquivo)

Líder do Partido Verde na Câmara, o deputado federal Sarney Filho (PV-MA), de 58 anos, foi escolhido como Ministro do Meio Ambiente do governo de Michel Temer. Conhecido por ter uma posição de antagonismo com o agronegócio, esta é a segunda vez que ele vai assumir a pasta, depois de chefiá-la no governo de Fernando Henrique Cardoso.

 

Filho do ex-presidente da República José Sarney, Zequinha, como é conhecido, é natural de São Luis. Começou na vida política aos 21 anos, em 1978, quando foi eleito deputado estadual. Em 1982, elegeu-se deputado federal, cadeira que ocupa até hoje - seu 8º mandato seguido.

Nesse período, presidiu diversas comissões, como a Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias da Câmara dos Deputados e Comissão Externa Demarcação de Terras Indígenas. Em 1997, liderou a criação da Frente Parlamentar Ambientalista para o Desenvolvimento Sustentável, a qual coordenou até 1999.

Em 1999, foi convidado para assumir o Ministério do Meio Ambiente no governo FHC, chefiando a pasta até 2002, quando seu então partido, PFL (atual DEM), rompeu com o governo.

Em 2003, Zequinha atuou como relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou o Tráfico de Animais e Plantas Silvestres Brasileiros, a Exploração e Comércio Ilegal de Madeira e a Biopirataria no país.

Filiado ao PV desde 2005, é o atual líder da bancada do partido, além de coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista.

Saída do Ministério
A saída de Sarney Filho do Ministério do Meio ambiente em 2002 aconteceu após uma tensão entre sua irmã, Roseana Sarney, então pré-candidata do PFL à presidência e o governo FHC.

O racha foi por conta de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal na empresa Lunus, de Jorge Murad, marido de Roseana. A ação foi determinada pela Justiça de Tocantins, que apurava fraudes na antiga Sudam. Na época, Roseana disse que a ação poderia ser evitada, o que motivou o rompimento do partido com o governo.

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