Tite teve de esperar três convocações para contar com Douglas Costa. Mas enfim o técnico vai poder contar com o ataque do Bayern de Munique nas partidas contra Argentina e Peru, nos dias 10 e 16 de novembro, pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. Após o treino aberto desta segunda-feira, no Independência, Douglas foi o primeiro jogador a conversar com a imprensa. E comentou a disputar por uma posição no ataque.
– Fico contente de poder estar de volta à Seleção em um momento importante e bom para a Seleção. A competição é sempre sadia. Já vivo isso no meu dia a dia na Alemanha, temos bastante competições por lá. Competir com jogadores desse nível não é novidade para mim. Estou voltando em um momento importante, de jogos importantes. Venho crescendo após várias lesões. É o momento exato para voltar – frisou o jogador, que foi cortado três vezes da Seleção nos últimos meses: Copa América, Olimpíada e a última convocação de Tite.
O Brasil de Douglas Costa volta a treinar na tarde desta terça-feira, no Mineirão, palco da partida da próxima quinta-feira contra a Argentina. Com quatro vitórias em quatro jogos sob o comando de Tite, a Seleção lidera as eliminatórias com 21 pontos. Os hermanos aparecem apenas na sexta posição, fora até mesmo da repescagem.
Veja a íntegra da entrevista de Douglas Costa:
ANCELOTTI e TITE
– Tenho o privilégio de trabalhar com o Ancelotti (no Bayern de Munique) e agora com o Tite. Eles são semelhantes no modo de trabalhar e lidar com os jogadores. Essa troca entre jogador e treinador faz o time crescer bastante. Essa relação é importante. O Ancelotti é um cara super humano, tem o diálogo do vestiário, aceita que o jogador exponha o que pensa. Tite também.
MÁ FASE DA ARGENTINA
– É um superclássico, a Argentina merece todo respeito e será um grande jogo, independentemente da posição em que eles estão. Não penso no que a Argentina veio fazer aqui. O Brasil tem que impor seu ritmo, o futebol que vem jogando, sem pensar na Argentina.
VOLTA AO MINEIRÃO APÓS O 7x1
– É claro que o que aconteceu não se apaga, mas é um momento totalmente diferente. Estão acontecendo coisas novas, boas, a equipe visa continuar a fazer o que tem sido feito.
POSIÇÃO PREFERIDA NO ATAQUE
– Desde que comecei a trabalhar com o Pep (Guardiola), jogo em várias posições do ataque. O Ancelotti me pergunta onde gosto de jogar, eu respondo que gosto de estar em campo. Não escolho posição, prefiro estar sempre à disposição.
TREINO ABERTO
– É muito bom, o torcedor fica mais perto dos jogadores que gosta, dos ídolos. Isso ajuda bastante em campo, a saber apoiar, esperar antes de vaiar. São momentos importantes antes de um jogo como esse.