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Em casa, Rio bate o Sesi-SP e chega
a seis vitórias seguidas na Superliga

Time comandado por Bernardinho faz 3 a 0, parciais de 25/21, 25/17 e 25/12 e lidera. Enquanto isso, equipe paulista, da jovem Lorenne, segue sem pontuar no torneio

Por Rio de Janeiro

 


Atuando diante de sua própria torcida no Tijuca Tênis Clube, o Rio de Janeiro, comandado pelo técnico Bernardinho, venceu o Sesi-SP com bastante tranquilidade na noite desta sexta-feira, em jogo válido pela sexta rodada da Superliga feminina de vôlei. Assim, o time chegou a seis vitórias em seis jogos e manteve os 100% de aproveitamento até o momento. Liderada pela holandesa Anne Bujis, que acabou sendo eleita a melhor do confronto, mas cedeu o Troféu Viva Vôlei à companheira Roberta por considerar que ela se destacou ainda mais, a equipe venceu por 3 a 0, parciais de 25/21, 25/17 e 25/12. A jovem Lorenne, que jogou no Rio na temporada passada, se mudou para São Paulo e tem sido destaque das paulistas, marcou 13 pontos no duelo.

- Ela falou que não era dela hoje o troféu, era mérito meu, mas acho que é para o time todo (risos) - comentou Roberta em entrevista ao SporTV.

Rio de Janeiro vence o Sesi-SP em casa (Foto: Divulgação / FIVB)Rio de Janeiro vence o Sesi-SP em casa (Foto: Divulgação / FIVB)

Apesar da vitória tranquila, Juciely atentou para o fato de que o Rio ainda cometeu falhas que precisam ser ajustadas com os treinos.

- O Sesi-SP é um time que entra em quadra para o tudo ou nada, que arrisca e é formado por jogadoras jovens que estão buscando um espaço. Erramos algumas bolas que não podemos mais errar, mas conseguimos encontrar soluções sempre. Demoramos um pouquinho para achar o ataque da Lorenne, mas depois fluiu naturalmente e a defesa começou a aparecer. Agora é descansar um pouquinho para seguir treinando e diminuindo o número de erros - opinou.

O Rio de Janeiro volta a jogar na próxima sexta-feira contra o Rio do Sul, às 20h15 (de Brasília), em Lages, Santa Catarina. Já o Sesi-SP atua diante do Valinhos em Santo André, no mesmo dia, mas às 19h. As duas equipes amargam as últimas posições da Superliga feminina sem terem pontuado ainda na temporada.

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O JOGO

A partida começou muito equilibrada. Linda Jéssica pontuou pelo Sesi-SP com um toquinho, mas Carol respondeu com uma bomba. Um longo rali de 29 segundos chamou a atenção, e o Rio de Janeiro abriu 4 a 1. Usando a força de seu bloqueio e o saque de Monique, o time carioca ampliou. Ju Mello cresceu no confronto e ajudou a equipe paulista, mas as mandantes chegaram a ter o dobro de pontos das visitantes. Aos poucos, o Sesi-SP se encaixou e encostou, forçando Bernardinho a pedir seu primeiro tempo técnico. A conversa funcionou, e a holandesa Anne fez os dois pontos finais da parcial: 25 a 21.

Diferentemente da primeira parcial, a segunda teve um domínio ainda maior do Rio de Janeiro, que não teve problemas para ditar o ritmo do confronto. O Sesi-SP até evitou um set point da equipe carioca, mas, logo na sequência, as donas da casa fecharam a parcial em 25 a 17, com extrema tranquilidade.

Rio de Janeiro e Sesi-SP se enfrentaram no Tijuca  (Foto: Divulgação / FIVB)Rio de Janeiro e Sesi-SP se enfrentaram no Tijuca (Foto: Divulgação / FIVB)



O terceiro set iniciou com as equipes brigando ponto a ponto. A linda jogada de Juciely em um toquinho de segunda colocou o Rio de Janeiro na frente. Um bonito rali deixou o Sesi-SP encostar de novo, mas a própria Juciely fez no bloqueio. Mayhara entrou para substituir Carol, que teve uma pequena lesão do lado direito do rosto e ficou com uma toalha nas mãos fora da quadra. A substituta marcou logo de cara. Regis fez o mesmo ao ser escolhida por Bernardinho. A jovem Lorenne, por sua vez, se destacava pelas visitantes. Ela chegou a 13 pontos na parcial. Mas um erro de Gabriela deu a vitória à equipe carioca por 25 a 12.