Cristiano Ronaldo, Messi, Suárez, Griezmann, Neymar... À essa altura do ano você provavelmente já tem alguma preferência para melhor do mundo. Um conquistou mais títulos, o outro fez mais gols, deu mais assistências ou ganhou mais prêmios... Pois o GloboEsporte.com resolveu juntar tudo isso para abastecer a discussão: e se, em vez da preferência pessoal de técnicos, capitães e jornalistas, o troféu de craque do ano fosse entregue levando-se em conta apenas as estatísticas? O camisa 7 do Real Madrid sairia consagrado mais uma vez.
Esta terça-feira é o último dia para a votação oficial do novo prêmio da Fifa para o melhor jogador do mundo, batizado agora como "The Best" – além de capitães e técnicos de todos os países filiados e 200 jornalistas, o público geral participou pela primeira vez no site da entidade. No dia 2 de dezembro serão divulgados os três finalistas, enquanto a cerimônia de premiação acontece em 9 de janeiro, em Zurique, na Suíça. A Bola de Ouro voltou a ser organizada apenas pela revista "France Football", só conta votos de jornalistas, e será entregue em dezembro.
Os critérios adotados pelo GloboEsporte.com são objetivos, e cada categoria tem a sua pontuação. Um gol marcado no ano, por exemplo, vale dois pontos. Um título da Eurocopa, 50. O prêmio de melhor de um campeonato nacional, 10 (veja na tabela). Nestes quesitos, Cristiano Ronaldo confirmou o seu favoritismo e venceu com relativa folga: 228 pontos, contra 197 de Messi. Suárez completou o pódio com 158.
Não participaram do ranking os goleiros Buffon (Itália e Juventus) e Neuer (Alemanha e Bayern), assim como o zagueiro Sergio Ramos (Espanha e Real Madrid), já que havia grande influência dos números de ataque (gols e assistências). Além disso, o único jogador que não atuasse no meio ou ataque a ter sido eleito o melhor do mundo da Fifa até hoje foi Fabio Cannavaro, em 2006.