Rio

Após ser hostilizada, Cidinha Campos critica Picciani

'Queria ter sido defendida em plenário', disse a deputada do PMDB, referindo-se ao presidente da Alerj
Após ser hostilizada, a deputada Cidinha Campos foi socorrida por seguranças e levada para o Palácio Tiradentes Foto: Gabriel de Paiva
Após ser hostilizada, a deputada Cidinha Campos foi socorrida por seguranças e levada para o Palácio Tiradentes Foto: Gabriel de Paiva

RIO - A deputada Cidinha Campos (PMDB) foi hostilizada por cerca de 50 pessoas no restaurante Bistrô do Paço Imperial, ao lado da Alerj, quando almoçava e bebia espumante, durante o protesto de servidores contra o pacote de austeridade do governo. Eles gritaram: "Au au au, Cidinha, capacho do Cabral". A deputada foi socorrida por seguranças e levada para o Palácio Tiradentes.

Em plenário, a criticou o presidente da Casa, Jorge Picciani, e o acusou de ter feito arranjos com os deputados do PSOL.

- Queria ter sido defendida em plenário pelo presidente Jorge Picciani. Mas o Sr. Picciani não precisa falar pelo governo agora. Quero que ele fale na hora de votar, porque o senhor é mudo, não abre a boca. O que está acontecendo é uma combinação do senhor com o PSOL. Quem tentou me agredir foi a turma do PSOL- disse Cidinha.

Mais cedo, Jorge Picciani já havia dito que repudiava a tentativa de agressão a ela.

- Lastimo o que aconteceu hoje com essa confusão - comentou ele, que já havia feito um apelo para que não houvesse violência durante as manifestações.