E o drama está de volta. O desafio, também: uma diferença de dois para ser
tirada no jogo de volta. A rotina do Atlético-MG nos últimos anos foi recheada
de viradas espetaculares e conquistas improváveis. E na final da Copa do
Brasil, o sufoco será ainda maior.
Com os 3 a 1 do Grêmio, em pleno Mineirão, o Galo terá a
dura missão de reverter o placar de dois gols de diferença. Porém, ao contrário
do que foi contra Newell´s Old Boys, da Argentina, e Olímpia, no Paraguai, na
semifinal e final da Libertadores 2013, e contra Corinthians e Flamengo, nas
quartas de final e semifinal da Copa do Brasil 2014, o segundo jogo será na
casa do adversário.
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A situação atleticana
é tão complicada que nem os dois gols de diferença darão o segundo título do
clube na Copa do Brasil. Se o jogo terminar, por exemplo, em 2 a 0, a decisão vai para pênaltis. Assim como foi na final da Taça Libertadores, o time
terá que bater o Grêmio na Arena Grêmio por três gols de diferença, na próxima
quarta-feira para levantar a taça.
Otimismo
O lateral-esquerdo Fábio Santos ainda mantém o discurso
otimista e destaca a partida perfeita que o time terá que fazer para repetir os
feitos anteriores e levantar o sétimo troféu nos últimos quatro anos.
- A gente sabe que é muito difícil, depois de um resultado como
esse. O que a gente tem que fazer é nos concentrar ao máximo para fazer um jogo
perfeito e conseguir os gols que precisamos. Nós temos condições de
buscar este título.
O atacante Robinho é outro que acredita.
- Temos que acreditar. Tem mais um jogo. É esquecer a
primeira partida e pensar em honrar a camisa lá contra o Grêmio, fazer um grande
jogo. A gente tem condições de virar isso aí.