Uma feira em São Paulo reúne os lançamentos de um mercado que não conhece crise. Os games movimentam US$ 66 bilhões por ano no mundo.
No mundo dos videogames você é o que você quiser: um guerreiro em uma batalha épica ou um piloto super radical. Os jovens são a maioria, mas não estão sozinhos.
Muita gente com seus 30, 30 e poucos anos aprendeu a falar inglês ou ter alguma noção do idioma jogando videogame, mas isso foi lá trás. Porque hoje, com a importância dada ao mercado brasileiro, o português virou quase uma língua obrigatória nos games.
“A maioria dos jogos da nossa época era em inglês. Agora como a gente joga muito em rede, cada um se entende, jogando o mesmo jogo”, diz Edgar Melo, supervisor de vendas.
O mercado de videogames movimenta US$ 66 bilhões em vendas por ano no mundo. E o Brasil contribui com uma boa fatia nesta conta: US$ 1 bilhão. É tanta gente comprando que, no período de 2009 a 2014, as vendas de jogos online cresceram 256% e as de joguinhos mobile, aqueles que rodam em tablets e celulares, 780%.
Os jogos mais cobiçados continuam sendo os importados, mas já tem muito game brasileiro fazendo sucesso por aí. “Aritana” é um jogo independente que mostra a aventura de um índio e o game acabou receber prêmio internacional.
“O cacique foi possuído pelo espírito da floresta e o pajé precisa fazer o ritual de pajelança para salvar. Para isso ele precisa de uma pena de harpia, que é uma águia rara da floresta amazônica, e o Aritana, como um índio bravo e guerreiro, vai lá buscar essa pena", explica Persis Duaik, diretor da Duaik Entertainment.
A game show vai até o dia 12 de outubro. Até lá, os chamados "gamers" poderão conhecer as novidades desse mercado, jogar à vontade, desfilar com aquele visual do jogo preferido e, por que não, dançar.