Estudantes que prestam a primeira fase da Fuvest no Centro Universitário Central Paulista (Unicep), neste domingo (27), em São Carlos (SP), dizem que atenção e agilidade são fundamentais para fazer uma boa.
Moradora em Araraquara, Bárbara Gomes Brandão, de 19 anos, tenta uma vaga em direito e disse estar preparada para a prova que cobra agilidade. “Essa prova exige muito conteúdo para responder todas as questões, acredito que o padrão vai seguir o mesmo dos outros anos e como me baseei por essas provas acredito que vai ser tranquilo”, disse.
vaga no curso de direito (Foto: Carol Malandrino/G1)
Apesar da confiança, as matérias de exatas ainda são as mais temidas pela jovem. “Melhorei muito esse ano em matemática, mas física ainda me pega um pouco”, afirmou a jovem, que abriu mão de baladas e outros eventos para se dedicar aos estudos por pelo menos 10 horas por dia.
No sábado (26), ela deu uma pausa para diminuir a ansiedade. “Acho que não tem como ficar nervosa, mas tenho um ritual antes de todas os meus vestibulares, eu vou comer comida japonesa”.
Sonho de ser médico
André Luiz Alves, de 20 anos, presta medicina pela quinta vez. Segundo ele, desde o primeiro colegial os professores o incentivaram para saber como era a prova. Com isso, ele aprendeu que cada vestibular tem as suas características e desde então vem se preparando.
pela quinta vez (Foto: Carol Malandrino/G1)
Para ele, a prova da USP é mais complexa, o que exige uma maior dedicação em algumas matérias, como geografia. "Essa matéria mudou um pouco e começou a aparecer algumas questões de geopolítica, o que não tinha, Já a parte de exatas não mudou nada desde que eu presto o vestibular, continua bem técnica”, disse.
Itálo Gabriel Beltrame, de 18 anos, também tenta uma vaga no curso de medicina. O jovem morava em Tabatinga e mudou-se para Araraquara (SP) para estudar. “É a segunda vez que eu presto. No terceiro colegial não deu certo, então comecei o cursinho e vou tentar ter o máximo de atenção em todas as perguntas para conseguir meu objetivo, que é passar para segunda fase”.
O estudante disse que desde criança sonhava em ser engenheiro, mas mudou de opção por conta da temida matemática. Após ter certeza que não queria trabalhar com exatas para o resto da vida, pensou na carreira de médico. Se conseguir entrar no curso, espera se especializar em geriatria porque segundo ele no Brasil não há estrutura para prestar um bom atendimento aos idosos.
*Sob supervisão de Fábio Rodrigues, do G1 São Carlos e Araraquara