Autoridades da Bolívia disseram que os culpados diretos pela tragédia da Chapecoense foram o piloto do avião e a companhia aérea LaMía, responsáveis por um voo sem combustível suficiente para chegar ao destino.
Foi aberto também processo contra a funcionária do aeroporto de Santa Cruz, de onde partiu o avião, que aceitou um plano de voo que violava normas elementares.
O ministro de obras públicas da Bolívia, Milton Claros, foi taxativo. "O que aconteceu neste trágico evento é de responsabilidade direta da empresa LaMia e do piloto".
O piloto Miguel Quiroga, que era um dos sócios da companhia aérea, também morreu no acidente.
Agora, o governo boliviano vai processar a LaMia, os funcionários da empresa envolvidos no acidente e ainda a funcionária da administração autônoma de serviços aeroportuários e navegação aérea da Bolivia, Célia Castedo, que autorizou o plano de voo.
No dia 28 de novembro, o avião da LaMia decolou de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, com destino a Medellín, na Colômbia, sem a reserva de combustível prevista por normas internacionais.
Ao se aproximar para pouso em Medellín, o avião da Chapecoense foi colocado em espera e o combustível acabou, provocando a queda. Os peritos comprovaram a falta de combustível. Setenta e uma pessoas morreram. Entre os seis sobreviventes, quatro eram brasileiros. Dois deles, o lateral da Chapecoense Alan Ruschel e o radialista Rafael Henzel, já receberam alta.
O zagueiro Neto vai ser o próximo a sair do hospital. A data ainda não está definida, mas ele deve passar o Natal em casa, com a família. De acordo com o último boletim médico, Neto está respondendo bem ao tratamento. Ele se recupera de uma lesão na quinta vértebra lombar.
O goleiro Jackson Follmann continua internado. Ele passou por mais duas cirurgias na terça-feira (20): uma preparando a perna amputada para a colocação de uma prótese e outra no tornozelo esquerdo. Os médicos disseram que ele passa bem.