Por G1 Rio


Algumas pessoas usam máscaras por causa do gás no interior da Alerj — Foto: Gabriel Barreira/G1

Em meio a um violento confronto entre manifestantes e policiais militares, a Alerj iniciou nesta terça-feira (6) as votações do pacote de medidas de austeridade do governo estadual. Na sessão extraordinária que começou às 14h, os deputados estaduais aprovaram duas medidas de economia da própria Casa: o fim da frota de carros oficiais e a proibição de realizar sessões solenes no plenário à noite, o que significa menos gastos com energia elétrica e horas extras.

Também foi aprovado o corte de 30% nos salários do governador, do vice-governador e dos secretários, com emenda enquadrando os secretários no teto do estado, que hoje é de pouco mais de R$ 26 mil. O autor da emenda é o deputado Comte Bittencourt.

Por 32 votos a 19, deputados rejeitaram o destaque que excluiria secretários que ganham acima do teto do corte de 30℅ no salário. Com o resultado, secretários de Educação e Fazenda, que ganham acima do teto, terão salários reduzidos ou deixarão os cargos. "Secretários podem ficar nos cargos recebendo R$ 26 mil mensais ou pedir exoneração", disse o deputado Marcelo Freixo (PSOL).

Também nesta terça-feira os parlamentares decidiram antecipar o calendário de votação do pacote, que inicialmente iria até o dia 15. Agora, as últimas medidas serão votadas na próxima segunda-feira (12). A sessão promete ser a mais polêmica, já que na pauta estarão o aumento da contribuição previdenciária dos servidores, de 11% para 14% do salário, e o adiamento para 2020 de reajustes salariais para diversas categorias, que já haviam sido aprovados pela própria Alerj.

Durante o confronto fora da Alerj, a deputada Tia Ju (PRB) foi levada ao departamento médico. Ela passou mal em reação aos efeitos do gás de pimenta.

Deseja receber as notícias mais importantes em tempo real? Ative as notificações do G1!
Mais do G1

Sugerida para você