Fred não entrou em campo neste domingo devido ao WO duplo combinado por Chapecoense e Atlético-MG, em homenagem às vítimas da tragédia aérea que envolveu a delegação do time catarinense. Ainda assim, o atacante do Galo entrou para um seleto grupo no futebol brasileiro. Ele é apenas o quarto jogador a terminar três edições do Brasileirão como artilheiro. Pelo Fluminense, Fred havia obtido o feito nos anos de 2012 e 2014. Foi pelo Tricolor carioca que o goleador começou a competição deste ano e por quem anotou dois de seus 14 gols.
Antes de Fred, artilheiros renomados como Romário (2000, 2001 e 2005), Túlio Maravilha (1989, 1994 e 1995) e Dadá Maravilha (1971, 1972 e 1976) tinham alcançado o feito. Vale dizer que é a primeira vez que um jogador termina o campeonato mais importante do país como artilheiro tendo atuado por dois times durante a disputa. Foi a sétima vez que o Galo promoveu o goleador do Brasileirão.
Após os jogos da última rodada realizados neste domingo, Fred ganhou a companhia de outros dois artilheiros. William Pottker, da Ponte Preta, e Diego Souza, do Sport, marcaram uma vez cada neste encerramento de Brasileirão e também terminaram com 14 gols. Ambos escreveram uma nova história nos clubes que defendem, uma vez que a Macaca e o Leão pernambucano jamais tiveram um artilheiro de Brasileirão anteriormente.
Foi a terceira vez na história que no Brasileirão dividiu a sua artilharia por três jogadores. Em 2000, Magno Alves, Dill e Romário ficaram empatados com 20 gols (Adhemar marcou 22, mas a maioria deles não foi pelo Módulo Azul, considerado a primeira divisão naquela edição). Oito anos depois, Keirrison, Washington e Kléber Pereira conquistaram a artilharia com 21 gols cada. Mais oito anos passaram e o tríplice empate se repetiu. O artilheiro do Brasileiro não terminava com número tão baixo de gols desde 1990, quando Charles Baiano (Bahia) foi o goleador com 11.