Aedes aegypti é o mosquito transmissor de zika, dengue, chikungunya e febre amarela(Foto: Luis Robayo/AFP)
O número de casos de zika cresceu mais de 30 vezes em um ano no Tocantins. Em 2015 apenas 56 casos haviam sido confirmados. Já em 2016 foram 1.688 ocorrências da doença. As informações são da Secretaria de Saúde do estado. A febre chikungunya também disparou, passando de 14 casos, em 2015, para 348 em 2016, número quase 25 vezes maior.
Das três doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, só a dengue registrou queda, de 6.886 casos em 2015 para 6.037 no ano passado, 12% de diminuição. O levantamento foi divulgado junto com o calendário de ações de combate ao mosquito. O aedes é considerado alvo prioritário das equipes de combate por ser o único vetor de transmissão.
A Secretaria de Saúde do estado afirmou que o aumento se deve ao fato de que em 2015 as duas doenças ainda não estavam completamente introduzidas no país. A maior parte da população, de acordo com a secretaria, teve contato com os vírus pela primeira vez em 2016. A expectativa é que o número de casos se estabilize no próximo ano.
O cronograma de ações de controle e combate definiu que as atividades de mobilização acontecerão nas cidades do estado todas as sextas-feiras, a partir do dia 13 de janeiro, até o dia 26 de maio. Esse período é considerado crítico, pois é quando as chuvas se concentram no estado.
O primeiro mutirão vai acontecer em Palmas e vai priorizar regiões identificadas como de alto risco, especialmente a região norte do plano diretor da capital. Os fiscais irão visitar as casas dos moradores para identificar e combater possíveis criadouros do mosquito.
