A ausência de última hora do lateral-esquerdo Moisés contra a
Caldense, pela Copa do Brasil, ainda repercute negativamente no Corinthians.
Apesar de a diretoria do departamento de futebol ter assumido a
responsabilidade pelo erro, o problema gerou reclamações internas e afetou
diretamente o trabalho da comissão técnica.
A bronca maior é pela demora em checar a condição de jogo
dos atletas. Isso só foi feito na terça-feira à noite, depois de Fábio Carille
ter comandado o último treino da equipe, com Moisés escalado como titular. Com
isso, o volante Marciel, improvisado no setor, sequer teve tempo para treinar
com a equipe principal.
Integrantes do departamento de futebol corintiano pediram
desculpas ao treinador pelo inconveniente. O assunto vem sendo tratado como uma
falha grave. Se Moisés tivesse pelo menos ficado no banco de reservas, o
Corinthians estaria eliminado da Copa do Brasil pela utilização de um jogador
de forma irregular.
+ Veja aqui com foi a vitória do Corinthians sobre a Caldense
Além do diretor Flávio Adauto e do gerente Alessandro Nunes,
o departamento de futebol do Corinthians conta também com o supervisor André
Dias. É dele a responsabilidade de gerenciar as inscrições e a condição de jogo
de cada atleta.
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Os dirigentes se surpreenderam também ao tomarem
conhecimento de que Moisés sabia da suspensão na reta final da Série B, atuando
pelo Bahia. O jogador em nenhum momento comunicou ao clube de que não poderia
atuar. Mesmo assim, não houve cobrança ao jogador.
Com a classificação em Poços de Caldas, Moisés ainda terá de
cumprir mais um jogo de suspensão na segunda fase da Copa do Brasil. O Timão
pega Brusque, de Santa Catarina, ou Remo, do Pará. Os clubes se enfrentam no
dia 16, em Brusque.