Por G1 Rio


A privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) voltou a ser discutida como uma das soluções para a crise financeira do estado do Rio de Janeiro. Em reunião com o presidente Michel Temer, nesta quarta-feira (11), em Brasília, o governador Luiz Fernando Pezão disse à GloboNews que aceita "em parte" a concessão, primeiro à União e depois à iniciativa privada.

Pelo acerto com o governo federal, o estado deixaria de pagar R$ 23 bilhões em dívidas ao longo de três anos. A privatização da Cedae seria uma das contrapartidas exigidas pela União para selar o acordo. Segundo Pezão, o percentual que seria privatizado da empresa ainda será decidido em reuniões futuras.

Nos bastidores, porém, fontes do Palácio do Planalto que acompanham as discussões sobre o socorro financeiro ao Rio afirmam que a proposta do governo federal não é conceder parte da empresa, mas sim vender 100% da Cedae para a iniciativa privada.

Além do Planalto, o governador Pezão esteve com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e com dirigentes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica, bancos que fizeram vários dos empréstimos ao governo do Rio e que hoje pressionam as contas estaduais. Pezão deu ciência aos diretores sobre o andamento do acordo de ajuda financeira ao estado.

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