Mundo

Trump rompe tradição e diz que não vai a jantar dos correspondentes

Evento na Casa Branca reúne políticos, jornalistas e celebridades
Presidente Donald Trump durante encontro com o presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, no Salão Oval da Casa Branca, em Washington Foto: Pablo Martinez Monsivais / AP
Presidente Donald Trump durante encontro com o presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, no Salão Oval da Casa Branca, em Washington Foto: Pablo Martinez Monsivais / AP

WASHINGTON — O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado que não irá ao tradicional jantar dos correspondentes da Casa Branca. A declaração vem após o governo do republicano barrar cinco veículos de comunicação em coletiva.

"Não participarei do jantar da Associação de Correspondentes da Casa Branca este ano. Meus melhores desejos para todos e que aproveitem a noite!", tuitou, um dia depois de chamar alguns veículos de comunicação de "inimigos do povo americano".

O evento, que reúne políticos, jornalistas e celebridades, está marcado para 29 de abril.

Instituído em 1921, o jantar de gala permite ao presidente dos Estados Unidos pronunciar um discurso, no qual ri de si mesmo, cheio de sarcasmo, e faz piada de seus adversários políticos.

Desde que assumiu o governo, Trump tem travado uma batalha com a imprensa. Jornalistas de referência como Frank Rich, do "New York Times", convocaram um boicote ao jantar .

Na sexta-feira, representantes do jornal The New York Times, da rede CNN, entre outros, foram barrados da entrevista coletiva diária na Casa Branca.

Em 2011, o magnata participou do jantar e foi alvo das brincadeiras do então presidente Barack Obama. Um episódio considerado crucial pelos analistas na decisão do republicano de disputar a Casa Branca.