Um acampamento de apoio à Operação Lava Jato, construído em frente à Justiça Federal, no bairro Ahú, em Curitiba, foi desmontado pela prefeitura na manhã desta quarta-feira (15).
Placas e faixas foram quebradas e recolhidas da praça Pedro Alexandre Brotto, ocupada pelos manifestantes desde junho de 2014, segundo os manifestantes - ali, eles vendem camisetas, orientam turistas sobre a operação e fazem protestos em favor da operação.
A administração municipal alega que a ocupação da praça não cumpre as normas de urbanismo e meio ambiente da cidade.
"O código de postura da cidade não permite colocar faixas em árvores ou no mobiliário urbano", explicou a Secretaria de Urbanismo e Assuntos Metropolitanos, em nota.
A relações-públicas do movimento Curitiba Contra a Corrupção, responsável pelo acampamento, Narlei Resende, diz que tudo não passou de uma "falha de comunicação" e que o problema já foi resolvido com o secretário de Urbanismo de Curitiba, Marcelo Ferraz Cesar.
"O secretário recebeu as imagens e, de pronto, foi para o local. Ele explicou para nós que não autorizou a ação, que foi um funcionário. Prontamente, uma equipe da prefeitura passou a ajudar nosso pessoal a reerguer o acampamento", comenta Narlei.
A representante do movimento afirma que o secretário pediu desculpas e se comprometeu a ressarcir os danos. "Em um ou dois dias, tudo estará resolvido", diz.
A Secretaria de Urbanismo confirma que tudo o que foi retirado poderá ser colocado, contanto que cumpra a lei, que é de não colocar placas em árvores e em mobiliário urbano, como estavam postas.
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