Rio

Família faz apelo por notícias sobre adolescente desaparecida no Lins

Estudante do Colégio Pedro II está sumida desde segunda-feira

Clara Marques saiu de casa para ir à escola, mas não foi às aulas
Foto: Reprodução/Facebook
Clara Marques saiu de casa para ir à escola, mas não foi às aulas Foto: Reprodução/Facebook

RIO — Familiares e amigos da estudante Clara Esteves Marques de Souza, de 17 anos, estão desesperados atrás de notícias sobre a adolescente, que está desaparecida desde esta segunda-feira. Aluna da unidade de Engenho Novo do Colégio Pedro II, ela saiu de sua casa, em Conselheiro Ferraz, na Zona Norte do Rio, para a escola, e não apareceu mais.

Eram cerca de 12h quando a estudante, vestida com o uniforme da escola, se despediu da avó, última pessoa a vê-la. Acostumados com os horários regrados da estudante, os pais, Adriana e Rodrigo Marques, sentiram falta da filha na noite do mesmo dia e descobriram com um amigo que ela faltara às aulas.

A família registrou o sumiço da adolescente na 26ª DP (Méier), mas ainda não teve pistas sobre o paradeiro de Clara. Até o momento, sabem que a menina deixou os documentos em casa e telefonou para a avó paterna, que mora em São Paulo, para pedir R$ 170.

Ao pressionarem a parente por mais informações, perderam contato. A avó materna, por sua vez, que também oferecia abrigo à estudante em alguns dias da semana, sentiu falta de algumas roupas no armário, que a menina teria levado na mochila.

— Ela é muito controlada com o horário, costumava avisar onde estava. Ou ficava em nossa casa, no Lins, ou na casa da avó. É uma adolescente sossegada, apaixonada pelos irmãos. Costumava fazer as compras para mim, nunca brigava — contou Adriana, mãe de outros três jovens, que assumiu a criação de Clara, cuja mãe morrera, logo que casou com Rodrigo, há 16 anos.

Enquanto a família não recebe informações da polícia, procura mobilizar as redes por alguma pista. Segundo Adriana, Clara não participava de atividades fora da escola nem costumava ir à rua desacompanhada de parentes.

— Acho que ela está com alguém, de repente aliciada, trabalhando em algum lugar. A gente ouve tanta coisa, né? Isso não é algo que ela faria, não é a pessoa que nós criamos. Estamos correndo atrás dela — apela a mãe.