• Cassiano Ribeiro
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BR-163-PARÁ (Foto: Reprodução Whatsaspp)

Um dos trechos congestionados da BR. (Foto: Reprodução Whatsaspp)

Centenas de caminhões carregados com a colheita de soja de Mato Grosso estão atolados num trecho de terra da BR-163 sentido Pará. Os veículos tentam chegar Miritituba, um distrito de Itaituba, ao sul do Pará, onde há Estações de Transbordo de Cargas que levam os grãos por barcaças até os portos de Santarém ou Belém.

A situação está preocupando o setor produtivo de Mato Grosso. A Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove) deve se manifestar nos próximos dias sobre o congestionamento, que ameaça causar atrasos ao escoamento da produção do maior estado produtor do país. Imagens de foto e vídeo estão circulando em grupos de mensagens instantâneas, mostrando o caos na estrada e muitos veículos parados. 

O Movimento Pró-logística, ligado à Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso, calcula que 9 milhões de toneladas serão transportadas pela rodovia sentido norte. Se confirmado, será o dobro do volume registrado no ano passado, conforme Edeon Vaz, diretor executivo do Pró-logística.

Na última quarta-feira (22/02), o ministro da Agricultura e Pecuária, Blairo Maggi, disse  desacreditar que os volumes programados para saíram por Miritituba e Santarém neste ano serão realmente efetivados, por causa das condições da rodovia nos trechos de terra. Os atoleiros são causados por chuvas constantes que caem sobre todo o Estado no último mês e inclusive dificultam os trabalhos de colheita e plantio das lavouras.