Em um ano e meio no futebol europeu, Marlos Moreno não marcou nenhum gol. No entanto, na opinião da apresentadora Bárbara Coelho, o colombiano ainda é muito jovem e o Brasil pode ser o país ideal para que ele se recupere.

- Ele não é aquele jogador que já deu o que tinha que dar na Europa, rodou e vem para o Brasil. Ele ainda é muito jovem, só tem 21 anos. Apesar de não ter ido bem no Manchester City, acabou emprestado para o La Coruña e para o Girona, ele ainda é muito jovem. Ainda existem dúvidas do que ele pode render em um outro cenário. O Brasil pode cair como uma luva neste momento da carreira dele - disse a jornalista, no "Seleção SporTV" desta terça-feira.

Marlos Moreno foi campeão da Libertadores sob o comando de Reinaldo Rueda, que trocou o Flamengo pela seleção do Chile no início deste ano. Para o repórter Alexandre Lozetti, do GloboEsporte.com, se o treinador ainda estevesse no clube seria melhor para o atacante.

- Gosto do jogador, acho um nome interessante, uma boa alternativa, mas tenho dúvidas do quanto pesaria a favor dele se ele jogasse ainda com o Rueda como técnico do Flamengo. Esse cenário do treinador de fora, que indica jogadores, aí o clube traz esses jogadores e dali a pouco não tem mais o treinador. Seja por decisão do clube, como foi o Gareca no Palmeiras, ou do treinador, como foi Bauza no São Paulo, agora o Rueda no Flamengo. Aí os jogadores ficam, e a utilização é outra, o relacionamento. Causa um certo impacto se ele conseguir superar isso. É uma posição que vários clubes precisam, e o Flamengo arrumou uma boa alternativa.

O comentarista Andre Loffredo afirmou que é necessário ter paciência com Marlos Moreno, para que o jogador se adapte ao Flamengo, ao Rio de Janeiro e ao futebol brasileiro, antes de cobrar que o colombiano seja um jogador decisivo dentro do clube.

- Tem a questão da adaptação ao país, à cidade, ao clube, ao estilo de jogo. Acho que, no estilo de jogo, ele pode se adaptar bem. A maneira de jogar do Flamengo lhe favorece, pensando na maneira de jogar do Flamengo do ano passado (...) Mas tem dar um tempo, esperar ele chegar, se adaptar. Às vezes, a pessoa aida nem sabe direito o caminho da casa para o trabalho, e a gente já está cobrando que dê o melhor resultado. Ele está chegando de outro país, com outra língua, por mais que tenha colegas que falem o mesmo idioma dentro do elenco. Se der resultado nos dois primeiros meses, ótimo. Mas tem que esperar terminar o ano para a gente poder fazer uma avaliação.