Jorge Sampaoli pediu R$ 1 milhão mensais a Atlético, mas este não é o maior entrave para fechar contrato e o argentino ser o novo treinador atleticano. O problema é que, como nas negociações com o Palmeiras e com o próprio Galo, em dezembro, Sampaoli faz outras exigências, como o acesso a 10% de toda a premiação do clube no período em que durar o contrato. O argentino chegou a aceitar condições de contrato em dezembro e depois fazer novas exigências. Por isso, é impossível dizer, neste momento, que ele será o novo treinador.
Mas pode ser.
A negociação existiu fortemente em dezembro, com exigências de mudanças radicais no elenco. O argentino dizia que o time do Galo era fraco e foi surpreendido com a pergunta sobre a razão de ter perdido, pelo Santos, a classificação na Copa do Brasil justamente para o Atlético.
No retorno das negociações, as exigências não diminuem muito. "A chance é mínima", diz um dirigente do Atlético que prefere não se identificar. Mas a antiga comissão técnica de Sampaoli, no Santos, hoje em parte rompida com o treinador, tem espalhado a informação de que ele já fechou.
O técnico argentino tem passado vários dias na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Está claro que o mercado brasileiro o interessa. A questão é quando e onde.
Pode ser no Atlético.