Profissionais da educação protestam no centro de SP
Profissionais da educação fizeram um protesto no Centro de São Paulo, nesta segunda-feira (8), contra o retorno das aulas presenciais.
Os manifestantes se reuniram na Praça Charles Miller, no Pacaembu, na Zona Oeste da capital, e na Praça do Patriarca, na região Central.
Os manifestantes protestam pelos direitos das mulheres e denunciaram os casos de Covid-19 nas escolas. Segundo a organização, 89 educadores morreram vítima da doença.
Na quarta-feira (3), o governador João Doria (PSDB) anunciou que as escolas das redes públicas estadual e municipal e da rede privada devem permanecer abertas para atender estudantes em situação de vulnerabilidade.
"As escolas das redes públicas estadual e municipal e da rede privada vão continuar abertas, e vão atender os alunos. Exatamente como estava previsto", completou o governador.
Na atual configuração da fase vermelha, as escolas podem continuar recebendo alunos com o limite máximo de 35% da capacidade.
Segundo o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, as escolas ficarão abertas para atender às famílias que precisarem e quiserem que os filhos frequentem as unidades. A prioridade será para alunos com:
- Dificuldade de acesso à tecnologia;
- Severa defasagem de aprendizado;
- Saúde mental em risco;
- Alunos cujos responsáveis trabalhem em serviços essenciais.
Alimentação será oferecida normalmente para todos os alunos que irem até à escola, mesmo sem assistir às aulas.