Por UBM


— Foto: Divulgação/UBM

Você sabia que 5% da população brasileira é composta por pessoas que são surdas? Esse dado, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), aponta que esta parcela corresponde a mais de 10 milhões de cidadãos, dos quais 2,7 milhões possuem surdez profunda, e,  por isso não escutam absolutamente nada.

O aumento do quadro de perda auditiva se deve em parte ao processo de envelhecimento, um fato que atinge a população em nível mundial. Por isso, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a estimativa é de que 900 milhões de pessoas podem desenvolver surdez até 2050.

A deficiência auditiva possui diferentes graus e no país a grande maioria deste grupo é formada por surdos oralizados, pessoas que utilizam aparelhos auditivos que amplificam os sons ou que conseguem fazer leitura labial. No entanto, essas capacidades não são suficientes para que eles não passem por situações de exclusão e dificuldades de comunicação.

Agora, tente imaginar, se há barreiras para os surdos oralizados, como fica a situação daqueles que são completamente surdos e necessitam utilizar a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) para se expressar? A barreira da comunicação faz com que essas pessoas não tenham autonomia e liberdade para desempenhar tarefas que para outros são simples: como ser atendido em um estabelecimento, fazer compras ou  pedir uma informação na rua.

A partir destes exemplos, é possível compreender que a igualdade de direitos e oportunidades, e até mesmo o direito de ir e vir, não são plenamente assegurados as pessoas surdas? Isso porque as falhas de comunicação tornam essas pessoas  dependentes de acompanhantes ou do auxílio de pessoas desconhecidas  para realizar tarefas do dia a dia, pelo fato de que a maioria das pessoas não está capacitada para se comunicar com elas de forma correta.

Diante desse cenário, são crescentes as propostas de novas tecnologias comunicativas, com foco na busca por igualdade e acessibilidade, o  que reflete no aumento da demanda no mercado  por profissionais capacitados na interpretação de LIBRAS.

Como aprender a Língua Brasileiras de Sinais?

Se você tem interesse em desenvolver as suas habilidades na comunicação com surdos, o UBM – Centro Universitário de Barra Mansa – oferece neste semestre o curso livre de LIBRAS, módulo básico.

É importante destacar que o programa tem o diferencial de ter aulas 100%  ministradas por uma instrutora surda, a professora  Juliane Cristina Brizola.

As aulas têm o objetivo de promover o acesso à comunicação, à informação e à educação da pessoa com deficiência auditiva na sociedade.  E, além disso, permitem que os estudantes  tornem-se fluentes em uma nova língua e estejam aptos para atuar como intérprete nas mais variadas funções, seja em órgãos públicos, seja em empresas privadas.

De acordo com Eliete Guimarães Vasques, responsável pelo curso livre, as pessoas que possuem as habilidades de interpretação de LIBRAS conseguem se destacar na busca por uma colocação no mercado, além de aumentar as chances de promoção. “Atualmente, em um mercado focado na diversidade e na igualdade, o curso de LIBRAS passa a ser um diferencial no currículo, que faz com que você se destaque entre os outros candidatos em uma entrevista de emprego e até mesmo dentro de uma empresa”.

Mas, segundo a professora, existem outros benefícios para aqueles que dominam a Língua de Sinais, tais como:

  • auxílio na eliminação das barreiras de comunicação;
  • agilidade de raciocínio;
  • novas oportunidades profissionais e pessoais;
  • integração no âmbito educacional e social;
  • superação do audismo, o preconceito com pessoas que não têm audição.
  • Ainda é válido destacar que a Língua Brasileira de Sinais é reconhecida pela Lei 10.436, como a segunda língua oficial do país.

Se você acredita que a sociedade deve conferir maior atenção às questões de acessibilidade e diversidade, principalmente no mercado de trabalho, você precisa fazer o curso livre de LIBRAS do UBM, as inscrições podem ser realizadas até o dia 29 de fevereiro. Acesse o site e faça a sua matrícula!

UBM

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