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Por Isadora Peron, Valor — Brasília


As entidades de classe da Polícia Federal (PF) voltaram a criticar, em nota, a decisão do presidente Jair Bolsonaro de conceder um reajuste linear de 5% para todos os servidores federais. Nesta sexta-feira, o chefe do Executivo afirmou que a decisão "desagrada a todo mundo", mas é a possível.

A categoria esperava que o montante de R$ 1,7 bilhão reservado no Orçamento público seria destinado somente para a reestruturação da carreira e correção das perdas acumuladas nos últimos anos.

As entidades afirmaram que vão realizar uma nova assembleia “nos próximos dias”, para definir quais ações serão adotadas pela categoria, que pode incluir a paralisação das atividades. “Todas as propostas para fazer frente a esse possível desrespeito por parte do chefe do Poder Executivo serão discutidas. Nenhuma iniciativa será descartada. Os policiais federais não receberão esse duro golpe calados”, disse o texto.

A nota também afirmou que, em diferentes governos, a Polícia Federal conquistou avanços institucionais importantes, e que o atual presidente “se posiciona como exceção, fragilizando a instituição com sucessivas, frequentes e injustificadas trocas em postos de comando e, agora, com o possível cancelamento, também injustificado, da necessária reestruturação”.

As associações também voltaram a afirmar que a decisão representa uma quebra da promessa que o presidente tinha feito publicamente para a PF. “Ele próprio divulgou, de forma exaustiva, o compromisso com a reestruturação em função da importância, complexidade e responsabilidade do trabalho desempenhado pelas forças de segurança pública da União.”

O texto é assinado por dirigentes da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (Fenadepol) e pelo Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal (SINPECPF).

 — Foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil
— Foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil
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