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Por Redação do ge — Rio de Janeiro


Melhores momentos: América-MG 0 X 0 Fluminense, pela 12ª rodada do Brasileirão

Melhores momentos: América-MG 0 X 0 Fluminense, pela 12ª rodada do Brasileirão

Mesmo com um a mais em campo, o Fluminense não conseguiu sair do empate sem gols com o América-MG nesta quarta-feira, no estádio Independência pelo Campeonato Brasileiro. Ao fim da partida, o técnico Fernando Diniz afirmou que sua equipe teve dificuldades de lidar com a retranca mineira e justificou o resultado.

A equipe carioca teve a vantagem de jogar com um atleta a mais desde os 10 minutos do primeiro tempo, após o volante Alê ser expulso por dar uma cotovela no zagueiro Nino. Desde então o Tricolor passou a ter presença total no ataque, mas não foi eficiente para tirar o placar do zero.

- Quando joga com um a menos não necessariamente fica mais fácil pra fazer o gol. A linha mais baixa do América marca com nove. Primeira vez que a gente enfrenta linha muito baixa, difícil para criar mesmo. Tinha que circular mais rápido, ter profundidade, interesse em finalizar mais rápido a jogada. Tentamos corrigir no segundo tempo. Não pode tomar contra-ataques que a gente tomou. Tiveram 3 chances claras. Com treino vai melhorar. Foi a primeira vez que a gente pega esse cenário.

Fernando Diniz, AMÉRICA-MG X FLUMINENSE — Foto: Alessandra Torres/AGIF

De acordo com o técnico tricolor, a expulsão de Alê desmontou as estratégias e expectativas que haviam sido criados quando ao América-MG. O que se agravou diante do fato de ele não ter treinado, desde que chegou ao clube, para enfrentar equipes fechadas como o time mineiro jogou.

- A coisa mais fácil é marcar em linha baixa, a mais difícil atacar em linha baixa. A gente teve mudanças, então o jogo coletivo é importante, é muito detalhe que precisa estar afinado para quebrar essa linha. Não é mesma coisa que aconteceu na Argentina. Hoje foi diferente, o América-MG teve que se retrair e ficaram muitos jogadores atrás e a gente teve que furar. Mas os outros cenários não foram parecidos. Mas se o time fica muito atrás, fica difícil. É questão de treino, de ajustes, para que os jogadores tenham mais confiança para tentar as jogadas.

No próximo domingo, o Fluminense vai buscar retomar o caminho das vitórias no Maracanã, onde vai receber o Avaí, às 19h, pelo Campeonato Brasileiro.

Veja outros temas abordados pelo técnico:

Falta de um jogador líder

- Não. O que falta é um pouco mais de treino. De repente um cara como o Luiz Henrique do outro lado do campo. Isso que fez a diferença. O que mais precisa é treinar situações como essa. É uma situação que a gente não treinou. Esse tipo de marcação que a gente sofreu, não era o que o América-MG ia fazer se o jogo tivesse 10 contra 10. Não é a característica deles, a gente estudou. Com um tempo, a gente vai treinar esse cenário. Espero ter mais facilidade para quando enfrentar uma marcação como hoje.

Nonato

- Entrou bem. Um dos jogadores que tentei levar para 3 clubes que trabalhei. Está sempre na minha cabeça para jogar, como outros, o Martinelli. Foi muito bom entrar no jogo porque dá confiança.

Caio

- O jogo não favoreceu muito o Caio. Jogaram com a linha baixa, e ele tem mais facilidade de jogar do outro lado. Mas acho que cumpriu bem a função e fez um boa partida também.

Discussão entre John Kennedy e Ganso

- Super tranquilo. Falei com o Ganso, foi uma cobrança de jogo e não teve nada demais. Cobrei para se concentrarem no jogo e não ter confusão, mas foi um lance de jogo, não teve repercussão alguma.

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— Foto: Reprodução

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