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06/02/07 - 10h20 - Atualizado em 06/02/07 - 14h00

Pesca nas lagoas da Barra da Tijuca permanece proibida

Resultado da análise dos peixes indica contaminação.
Pescadores receberão um salário mínimo para ajudar no sustento da família.

Do G1, no Rio

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O laudo da análise de peixes coletados nas lagoas da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, indicou que eles estão contaminados. Com o resultado desta segunda-feira (5), a Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feema) decidiu manter a pesca no local proibida.


Para garantir que os peixes contaminados não sejam vendidos aos consumidores, a Feema vai pedir, nesta terça-feira (6), à presidente da Centrais de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro (Ceasa) que a tilápia vinda dessas lagoas não seja comercializada. Segundo o secretário estadual de Meio Ambiente, Carlos Minc, são pescadas duas toneladas por dia e a maior parte é vendida na Ceasa.

Pescadores receberão salário para ajudar no sustento
Como muitos pescadores dependem da atividade para sustentar suas famílias, a secretaria pretende pedir ao Ibama que seja feito um laudo de interdição para que a partir da próxima quinta-feira (8) eles sejam cadastrados no chamado seguro-defesa e recebam um salário mínimo de ajuda.

“São cem pescadores cadastrados. Nós estamos preocupados com isso e tomamos duas medidas. Uma, o Ibama a partir de quinta-feira envia à Seap, que é a secretaria Especial de Apoio à Pesca, o laudo da interdição que possibilita aos cadastrados receberem um salário mínimo durante a interdição. E, na quinta-feira, eu tenho uma reunião com os empresários aqui da área da Barra e de Jacarepaguá que já se manifestaram dispostos a dar um apoio a esses pescadores durante a interdição, ajudar em atividades como limpeza das margens e plantio de manguezais em seis áreas para recuperar a lagoa”.

A secretaria de Meio Ambiente pretende também fazer uma campanha para que os pescadores não pesquem na lagoa durante a proibição. Minc afirmou, ainda, que, além da campanha, será feita uma fiscalização.

“Vai ser feita uma fiscalização. Mas os pescadores são conscientes, e quando nós nos reunirmos com a colônia, para discutir o salário de ajuda e o plantio de manguezais, nesse momento vai ser dada a grande informação de que eles não podem, na ausência da comercialização, dar o peixe aos filhos, porque os filhos vão ficar doentes. Nós vamos conversar com os pescadores sobre a origem do problema, que é o esgoto, o assoreamento das lagoas”.

Para as pessoas que têm o costume de comprar a tilápia ou de comer peixe em restaurante, Minc relembrou que a toxina liberada por cianobactérias pode trazer prejuízos à saúde da população.

 

"O filé de tilápia, que vem dessa região, é realmente impróprio e pode afetar o fígado. Em Caruaru 65 pessoas morreram por causa da alga microcistina".

 

Praia da Barra continua interditada

A Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feema) mantém o trecho que fica na altura do Quebra-Mar, na praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, interditado, já que o risco para os banhistas ainda é grande. O local foi contaminado por toxinas liberadas pela alga Microcystis aeruginosa e interditado no dia 24 de janeiro.




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