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Por G1


Um acordo para promover as exportações de pequenos negócios brasileiros foi assinado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) esta semana.

Podem participar do projeto microempreendedores individuais (MEIs), micro e pequenas empresas que já são exportadoras e querem diversificar mercados, produtos ou serviços, e negócios com potencial exportador de setores variados e de todos os estados brasileiros.

Para isso, é preciso procurar as unidades regionais do Sebrae ou os canais de atendimento da instituição.

“Das 25 mil empresas do país que exportam, 8,4 mil são de pequeno porte. Apesar dessa participação significativa, as micro e pequenas empresas exportadoras são responsáveis por apenas 1% dos valores negociados. Nós queremos converter no mínimo 20% dessas empresas participantes do projeto em exportadoras, no prazo de três anos”, afirma Carlos Melles, presidente do Sebrae.

O que será feito

De acordo com o analista de competitividade do Sebrae, Gustavo Reis, as ações tomadas com essas empresas serão:

  • Trabalho para potencializar a cultura exportadora;
  • Capacitações, consultorias e mentorias para que os negócios possam acessar de forma competitiva novos mercados;
  • Ações de inteligência de mercado, identificando oportunidades;
  • Promoção de negócios, como rodadas com compradores internacionais;
  • Apoio à internacionalização de produtos com indicações geográficas, buscando valorizar os territórios e produtos brasileiros.

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Indicações geográficas

As indicações geográficas são ferramentas usadas no mundo todo para valorizar os produtos tradicionais de uma determinada região. Um exemplo é a Serra da Canastra, em Minas Gerais, com a produção de queijo canastra.

Em 2020, o Brasil registrou 75 indicações geográficas e o Sebrae apoia os pequenos produtores nesse processo.

“Vamos promover as indicações geográficas brasileiras no exterior, com um trabalho de posicionamento e valorização de marca desses territórios, identificando potenciais mercados para esses pequenos produtores”, explica Melles.

A expectativa é atender com essa parceria, pelo menos, 300 empresas, sendo 100 delas com perfil de exportadoras internacionalizadas até 2021. Esse perfil é o estágio de maturidade de um negócio, conforme o diagnóstico do Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE), que avalia quatro aspectos da empresa: estratégia, mercados, gestão e operações, e faz uma proposta de ações para os pontos fracos.

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